Fonte: revista Mente & Cérebro
Stress, ansiedade, insegurança e tristeza podem causar não apenas sofrimentos psíquico, mas também aumentar a susceptibilidade à dor física. O Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho, em São Paulo, mapeou os principais fatores ligados à emoção, aos e hábitos e traços de personalidade que influenciam a qualidade de vida mulheres que sofrem de dores crônicas. Foram acompanhadas, durante o ano de 2008, 173 participantes do grupo de apoio Mulheres que Doem Demais.
Segundo 74,55% das pacientes ouvidas, a depressão aumenta a sensação dolorosa; 65,45% disseram que o stress faz aumentar a dor e 67,2% notam que a ansiedade deflagra crises. A principal reclamação das pacientes referia-se à falta de apoio familiar: 49,09% alegaram se sentir emocionalmente carentes, especialmente nos mome ntos de crise. “Embora o apoio da família e das demais pessoas próximas seja importante e necessário, a mulher precisa aprender a identificar as limitações do outro, buscando em si mesma maneira para amenizar seu sofrimento”, afirma a psicóloga Dirce Perissinotti, coordenadora do grupo.
Em paralelo às discussões de grupo, as pacientes respondiam a questionários com indicações do grau de interferência da dor em suas vidas. Segundo Dirce, um dado importante da pesquisa é que 50,91% das mulheres reconhecem que a prática de exercícios físicos diminui a intensidade da dor.
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