A Prática do Perdão chega as Redes Sociais

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Com a chegada do Natal, não apenas os presentes e recordações materiais se tornam prioridade nas vidas das pessoas, mas também, as reflexões dos relacionamentos pessoais e profissionais, principalmente sobre aqueles que por ventura deixaram mágoas profundas.

Com base neste princípio universal de reflexão num momento que se comemora o nascimento de Jesus Cristo, o professor de liderança e motivação Marcelo Peruzzo, uniu o tradicional ao inovador, ao lançar um dos primeiros jogos pelo Twitter, chamado “O Caminho do Perdão”. Nele, o usuário em poucos cliques descobre o causador de suas mágoas, bem como as atitudes que deve praticar para eliminar as mágoas através do perdão.

Para Peruzzo, “neste momento especial de reflexão, que ocorre com a chegada do fim do ano, aliado a explosão do uso das redes sociais, ferramentas como o próprio twitter se tornam eficazes na ajuda de pessoas com mágoas profundas”. Peruzzo complementa que, “as pessoas muitas vezes, por não entenderem o significado do perdão, guardam essas mágoas e que a priori trazem efeitos desastrosos, iniciado por um mal estar e transformando-se em doenças psicossomáticas em casos evoluídos e não solucionados.”

O jogo “O Caminho do Perdão”, um dos primeiros no mundo que faz uso unicamente das funções oferecidas pelo Twitter e utiliza um processo lógico, que permite que o usuário, ao percorrer apenas páginas do Twitter, descubra o causador de suas mágoas.

Ao final da experiência, com o causador da mágoa descoberto, o usuário é convidado a assistir em outra ferramenta de rede social, o You Tube, um vídeo explicando o que é o perdão e como praticá-lo.

O jogo “Caminho do Perdão” está disponível no seguinte perfil do twitter:

http://www.twitter.com/caminhodoperdao

Notas do autor: Marcelo Peruzzo é consultor e pesquisador do IP2 Outsourcing. Autor de vários livros, entre eles “O Líder Pensador - Quem pensa, manda. Quem processa, obedece.”, “Jesus de Gravata” e “O Caminho do Perdão”. Professor convidado da FGV Management nas areas de marketing e liderança. Premiado pela FGV Management nos últimos quatro anos, entre os 16 professores melhores avaliados na instituição.

FONTE:IP2 OUTSOURCING CURITIBA-PR
CONTATOS: MARCELO PERUZZO TELS:41 - 3657 1194/9677 6945
E-MAILS: falecom@ip2mkt.com.br

Aproveitando melhor o tempo

SILVESTRE GONÇALEZ
silvestre@desktop.com.br

Quando a gente nasce recebemos dos pais, tios, tias, avós e conhecidos muita atenção, amor, carinho, afeto e cuidados. Os primeiros passos são marcados pela ternura, paciência, segurança e persistência. À medida que a gente vai crescendo aprendemos a nos tornar independente.

Essa independência nos obriga a resolver os problemas cotidianos sozinhos. E é aí que começamos a descobrir que essa tal "independência" em certos casos não existe. Quando chegamos à fase adulta as confusões começam aparecer em nossas cabeças. Percebe-se que sozinho não chega a lugar nenhum, porque somos pessoas sociais e precisamos umas das outras.

Uma das atitudes pouco praticadas neste mundo globalizado é saber ouvir as histórias e experiências dos nossos avós quanto à maneira de educar os filhos. Tem muitos casais que trabalham fora, com isso deixam os professores ou babás cumprirem o papel de pais. Eu não consigo entender porque muitos pais abandonam seus filhos em busca de suas carreiras profissionais, alegando que precisam ganhar dinheiro para garantir um futuro melhor deixando a educação deles aos cuidados dos professores e pessoas inabilitadas.

Alguns pais chegam a trabalhar mais de 12 horas por dia e quando chegam ao lar não tem tempo para dar atenção aos filhos. Para mim é imprescindível à participação dos pais na educação. Com tudo isso a família vai ficando para trás, muitos casamentos se dissolvem, os filhos vão ficando deprimidos, angustiados, ansiosos, alguns caem nas drogas, outros têm uma iniciação sexual precoce, tudo porque eles não recebem mais aquela mesma atenção, carinho, amor, afeto que tinham quando eram crianças.

Temos que dedicar um tempo maior para os filhos. Mas como fazer isto? Priorizando o que é mais importante na vida. Nas férias ou feriados prolongados dedicar um bom tempo pra família, fazendo uma belíssima viagem.

Quando retornar desse descanso, o melhor a fazer é disciplinar o tempo. Ajustar a vida sem perder o foco das ações a serem realizadas, ou seja, priorizar as coisas que são mais importantes. Procurando assim dar valor a cada coisa a ser realizada, moderar em tudo e nunca exagerar.


SILVESTRE GONÇALEZ
Jornalista, publicitário, pós–graduado em Administração e Marketing e Assessor da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Sumaré.
Email: silvestre@desktop.com.br

Quebrando a rotina

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Estamos vivendo uma sufocante rotina no nosso dia a dia. Muitas pessoas ao se levantar, antes de agradecer por mais um sono reparador que Deus proporcionou, ficam reclamando dos problemas que irão enfrentar durante o dia.

Por experiência própria, esse tipo de comportamento não irá contribuir para que o dia seja esplendido. O melhor é mudar de atitude.

Devido a grande rotina que essa vida nos proporciona muitos tiram férias e tentam com isso esquecer das cobranças que a vida nos impõe. Isso funciona por um período curto, depois a rotina volta ao normal e a decepção aumenta ainda mais.

Conheço várias pessoas que trabalham há anos no mesmo ambiente de trabalho, mas nunca se mostraram diferentes, são sempre formais nas suas atitudes e nunca mudam o comportamento com os seus colegas. Isso também é tedioso.

Vivemos na era da internet com acesso a todas as mídias, mas infelizmente estamos nos “robotizando”, porque a quantidade de informações que são absorvidas não é transformada em conhecimento, muitas delas são inúteis, fúteis e desprezíveis.

A afetividade e o amor por outras pessoas estão morrendo, com isso estamos nos tornando cada vez mais individualistas e materialistas, não nos importamos muito com o amor ao próximo. É preciso parar e refletir um pouco e analisar como estamos agindo com as pessoas que nos rodeiam.

Para não deixar com que a rotina nos sufoque cada vez mais, é preciso que façamos algo que quebre esse sistema tedioso e sufocante. Tente surpreender as pessoas que estão vivendo ao seu lado, agindo com gestos diferentes, conte algo de bom que aconteceu num passeio ou faça alguma coisa benéfica que venha surpreendê-las, ou seja, tente ser diferente e elas irão notar que algo está mudando em você.

Um empresário ou líder político que não sabe surpreender os seus assessores e colaboradores, motivando-os e valorizando o potencial de cada um jamais vai se tornar um grande líder.

Para sair da rotina devemos liberar a nossa criatividade, com isso iremos encantar as pessoas que nos rodeiam. Devemos fazer da vida uma grande aventura, abrindo-se para outras possibilidades, ter prazer em descobrir coisas novas, não ter medo de novos desafios, mas sim enfrentá-los.

Primeiramente tente surpreender a si mesmo, faça algo que lhe dê satisfação e prazer. Mantenha um dialogo prazeroso com a família, amigos, colegas, parentes. Tente economizar as críticas e os julgamentos, mas procure gastar em elogios com quem você ama e convive.

Procure passar um final de semana em lugares novos e diferentes, faça outras amizades. Não seja uma pessoa insociável e tímida. Quem sabe a rotina se desfaça. Não custa tentar.

SILVESTRE GONÇALEZ
Jornalista, publicitário, pós–graduado em Administração e Marketing e Assessor da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Sumaré.
Email: silvestre@desktop.com.br

A arte de ser liderado

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

por Renato Fazzolari

Vocês perceberam que só existem informações, das mais diversas maneiras, de como se deve proceder para ser um líder? Um comandante? São cursos, palestras, cobranças de todos os tipos; basta ter um grupo, seja lá qual for, que o indivíduo fica sob pressão de ter que se comportar como líder, ou então, será um liderado, e a cultura dita que, se o Líder é tido como o sucesso, o liderado será o oposto, o que o deixará com o sentimento de inferioridade, ou até mesmo de fracassado.

Será mesmo que saber ser liderado é negativo? Ou será que simplesmente se esqueceram que para chegar a qualquer liderança, ser liderado é um estágio obrigatório? E que todos, sem exceção, mesmo sendo líderes, também são liderados.

Exemplificamos:

O mais simples dos cargos em uma empresa, é liderado (comandado) pelo Supervisor do Departamento, que por sua vez é liderado pelo Chefe da Divisão, que é liderado pelo Gerente, que é liderado pelo Diretor ou Dono da empresa.
Ah..., finalmente chegamos ao topo da liderança, o Dono, esse enfim não terá a quem se reportar. Não é verdade?

NÃO, não é verdade, o Dono será comandado (liderado), por outros tipos de lideranças, às quais terá que se submeter, ou seja: os Clientes, as Leis, conseqüentemente os Governantes, os Concorrentes (estes o forçarão a se adaptar às condições do mercado), e a uma série de outros comandos, os quais têm seus próprios líderes que ditarão as regras, as quais terá que obedecer.

Como podemos observar, obrigatoriamente, todos somos liderados, então porque não considerarmos essa realidade, da qual não podemos escapar?

Vamos às Dicas:

Brilhar e ser um sucesso não requer obrigatoriamente ser o “Comandante Mor”, essa posição pode ser uma meta, ou um estímulo, mas não uma obsessão. O percurso pode ser muito mais estimulante e gratificante.

Exemplos na vida confirmam isso:

Quantos Papas existiram que foram (colocados como) os líderes maiores da igreja católica e ninguém sequer sabe quem foram, e no entanto, outros simples religiosos se tornaram Santos.
Quantos Generais foram medíocres, enquanto soldados rasos se tornaram heróis.
Patrões desconhecidos, abrigaram profissionais super talentosos.
Professores obscuros tiveram como alunos pessoas que brilharam em suas carreiras profissionais.

Poderíamos preencher páginas e páginas relatando exemplos, no entanto, basta você olhar ao seu redor para constatar inúmeros casos que comprovarão o que estamos dizendo.

O importante é nos conscientizarmos que temos o poder de ser um sucesso como liderados, mas desde que para isso nos tornemos brilhantes líderes, não necessariamente de outros, mas obrigatoriamente LÍDERES DE NÓS MESMOS, que assumamos o comando de dirigir com firmeza o rumo de nossa própria vida.

O sucesso será uma mera conseqüência e uma questão de tempo. E com esta postura seremos no mínimo muito mais felizes e realizados como pessoa.


“O PROFISSIONAL QUE A USINA NECESSITA; A USINA QUE O PROFISSIONAL PROCURA.”
MAIOR CADASTRO DE PROFISSIONAIS QUALIFICADOS NO SEGMENTO SUCROALCOOLEIRO DO BRASIL

Renato Fazzolari
AGRHO Recursos Humanos
(19) 3203-3132 / 4660
renato@agrho.com.br
www.agrho.com.br

Compra Coletiva [?] Sabe o que é?

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Galera, sites de compra coletiva são o grande barato do momento, se você não sabe o que é um site de compra coletiva não sabe o que esta perdendo. este tipo de site é tendência!


Sites de compra coletiva funcionam da seguinte forma:
1. O site entra em contato com um restaurante ou bar ou qualquer outro tipo de comércio
2. O comércio entra e, acordo sobre uma cota de vendas de um determinado produto, ex um jantar de massas italianas que normalmente custa R$70,00.
3. Se o site vender a cota determinada, ex 500 cotas, o preço do jantar italiano cai de R$70,00 para apenas R$12,00!

Dai você pergunta: Tudo bem, esta ótimo más o que o comércio ganha com isto Stealth?
Respondo: O comércio ganha de varias formas:
• Ganha por estar anunciando o seu estabelecimento por um valor muito menor do que qualquer outra mídia de informações
• Ganha no atacado por vender 500 jantares, o que não é pouco!
• Ganha com o consumo, pois a promoção geralmente cobre apenas o prato principal, já aperitivos, bebidas, estacionamento, voucher do garçom estão fora desta promoção e são pagas a parte.

Exemplo, um bar aqui de são paulo fez a promoção de chopp, o valor original éra de 2 chopps por R$5,00, e se vender 600 cotas o valor cai para 5 Chopps por R$4,99, imperdivel não? sabe quantas cotas eles venderam? mais de 21 mil cotas!

Imagina, vc beber 5 chopps por 5 reais? agora imagina o bar que vender mais de 21 mil cotas de R$4,99, faz os cauculos: 21000 x 4,99 = R$104.000,00! isto mesmo, só de chopp deu este valor, agora imagina o que este povo todo vai consumir de petiscos, outras bebidas, aperitivos, salgados, jantares, etc etc etc....


Sim vale a pena para todos!


Agora segue os sites mais conhecidos que oferecem estes tipos de promoção:

http://www.peixeurbano.com.br
Este foi o pioneiro no brasil a oferecer compras coletivas
Cidades que Atende

http://www.coletivar.com.br
Cidades que Atende

http://www.clickon.com.br
Cidades que Atende

http://www.ofertadia.com.br
Cidades que Atende

http://www.wego.com.br
Cidades que Atende

http://www.clubeurbano.com.br
Cidades que Atende

http://www.ofertaunica.com.br
Cidades que Atende

http://www.imperdivel.com.br
Cidades que Atende

http://www.agrupe.com.br/
Cidades que Atende

http://www.ofertax.com.br/
Cidades que Atende

http://www.vcvai.com/
Cidades que Atende

http://www.zipme.com.br
Cidades que Atende

http://www.clickcupom.com.br
Cidades que Atende

http://www.valejunto.com.br
Cidades que Atende

Existe tambem o http://compra3.com.br/ que ao apresentar o cupom do site você recebe uma % do valor do produto como reembolso.

Se for copiar, indique a fonte...

Estes dados eu coletei no dia 03/09/2010, e sempre eles estão adicionando novas cidades

OBS: Já comprei algumas promoções e aprovo!
OBS²: Se cadastre no site que eles enviam as promoções da sua cidade

OBS³: Gostou? comenta ai em baixo!

Jornal O Estado de S. Paulo dá apoio oficial a José Serra

Jornal O Estado de S. Paulo toma decisão surpreendente e dá apoio oficial a José Serra

O jornal paulista O Estado de S. Paulo tomou uma decisão inédita na imprensa brasileira e declarou apoio formal à candidatura à Presidência da República de José Serra (PSDB). O jornal fez isso por meio da publicação de um editorial, que diz o seguinte:

"O MAL A EVITAR"
"A acusação do presidente da República de que a Imprensa “se comporta como um partido político” é obviamente extensiva a este jornal. Lula, que tem o mau hábito de perder a compostura quando é contrariado, tem também todo o direito de não estar gostando da cobertura que o Estado, como quase todos os órgãos de imprensa, tem dado à escandalosa deterioração moral do governo que preside. E muito menos lhe serão agradáveis as opiniões sobre esse assunto diariamente manifestadas nesta página editorial. Mas ele está enganado. Há uma enorme diferença entre “se comportar como um partido político” e tomar partido numa disputa eleitoral em que estão em jogo valores essenciais ao aprimoramento se não à própria sobrevivência da democracia neste país Com todo o peso da responsabilidade à qual nunca se subtraiu em 135 anos de lutas, o Estado apoia a candidatura de José Serra à Presidência da República, e não apenas pelos méritos do candidato, por seu currículo exemplar de homem público e pelo que ele pode representar para a recondução do País ao desenvolvimento econômico e social pautado por valores éticos. O apoio deve-se também à convicção de que o candidato Serra é o que tem melhor possibilidade de evitar um grande mal para o País.

Efetivamente, não bastasse o embuste do “nunca antes”, agora o dono do PT passou a investir pesado na empulhação de que a Imprensa denuncia a corrupção que degrada seu governo por motivos partidários. O presidente Lula tem, como se vê, outro mau hábito: julgar os outros por si. Quem age em função de interesse partidário é quem se transformou de presidente de todos os brasileiros em chefe de uma facção que tanto mais sectária se torna quanto mais se apaixona pelo poder. É quem é o responsável pela invenção de uma candidata para representá-lo no pleito presidencial e, se eleita, segurar o lugar do chefão e garantir o bem-estar da companheirada. É sobre essa perspectiva tão grave e ameaçadora que os eleitores precisam refletir O que estará em jogo, no dia 31 de outubro, não é apenas a continuidade de um projeto de crescimento econômico com a distribuição de dividendos sociais. Isso todos os candidatos prometem e têm condições de fazer. O que o eleitor decidirá de mais importante é se deixará a máquina do Estado nas mãos de quem trata o governo e o seu partido como se fossem uma coisa só, submetendo o interesse coletivo aos interesses de sua facção. Não precisava ser assim. Luiz Inácio Lula da Silva está chegando ao final de seus dois mandatos com níveis de popularidade sem precedentes, alavancados por realizações das quais ele e todos os brasileiros podem se orgulhar, tanto no prosseguimento e aceleração da ingente tarefa – iniciada nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique – de promover o desenvolvimento econômico quanto na ampliação dos programas que têm permitido a incorporação de milhões de brasileiros a condições materiais de vida minimamente compatíveis com as exigências da dignidade humana. Sob esses aspectos o Brasil evoluiu e é hoje, sem sombra de dúvida, um país melhor. Mas essa é uma obra incompleta. Pior, uma construção que se desenvolveu paralelamente a tentativas quase sempre bem-sucedidas de desconstrução de um edifício institucional democrático historicamente frágil no Brasil, mas indispensável para a consolidação, em qualquer parte, de qualquer processo de desenvolvimento de que o homem seja sujeito e não mero objeto. Se a política é a arte de aliar meios a fins, Lula e seu entorno primam pela escolha dos piores meios para atingir seu fim precípuo: manter-se no poder. Para isso vale tudo: alianças espúrias, corrupção dos agentes políticos, tráfico de influência, mistificação e, inclusive, o solapamento das instituições sobre as quais repousa a democracia – a começar pelo Congresso E o que dizer da postura nada edificante de um chefe de Estado que despreza a liturgia que sua investidura exige e se entrega descontroladamente ao desmando e à autoglorificação? Este é o “cara”. Esta é a mentalidade que hipnotiza os brasileiros. Este é o grande mau exemplo que permite a qualquer um se perguntar: “Se ele pode ignorar as instituições e atropelar as leis, por que não eu?” "ESTE É O MAL A EVITAR"

O papel do educador na Escola Pública

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Prof. Chafic Jbeili – www.unicead.com.br

Dia 15 de outubro comemora-se o dia do professor, este profissional cuja função principal está permeada na multiplicidade de papéis que precisa desempenhar em sala de aula. De tantos papéis secundários e terciários que lhe são cobrados, exigidos, inspirados e até constrangidos representar em sala de aula e na vida dos educandos, perdeu-se de foco o papel principal que lhe cabe de fato: o de educar formalmente o sujeito!

Educar é o mesmo que incentivar o gosto pela aprendizagem, desenvolver habilidades, aprimorar conhecimentos, mediar informações estratégicas e formar o cidadão. Educar é subtrair a genérica ignorância das pessoas e iniciá-las na ecleticidade cultural para sugerir horizontes de acordo com as vocações percebidas. Educar é balizar saberes para o bem viver pessoal, social e profissional dos educandos em todas suas fases. E isto é pleito antigo!

Desde 1827 quando Dom Pedro I baixou o Decreto Imperial criando o Ensino Elementar no Brasil já se discutiam política didático-pedagógica, disciplinas curriculares, questões salariais, entre outros assuntos constantes nas pautas modernas sobre Educação. De lá pra cá várias ações foram sugeridas por meio de projetos e portarias, mas muito poucas mudanças significativas foram efetivadas. Dentre as ações de estímulo está a comemoração do dia do professor, como se um dia de festa, com escolas fechadas e vazias, servisse de fato para dignificar a profissão docente, como prevê o Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. E isto é engodo antigo!

Passados cento e oitenta e três anos do Decreto Imperial e quarenta e sete anos do Decreto Federal fundamentando a Educação no Brasil e homenageando o profissional educador, respectivamente, percebe-se que muitos avanços foram inseridos nas escolas, porém a discussão de base sobre a classe profissional permanece estática, sem grandes alterações, sem maiores incentivos, sem novas perspectivas, mas com muitas promessas e esperanças, sim!

A docência é a profissão do passado, do presente e do futuro. Os países que passaram por grandes guerras e se viram arruinados descobriram que a Educação é o alicerce que dá crescimento sustentável e tecnológico a toda sociedade. Sem registro, transmissão, manutenção e aprimoramento do conhecimento é impossí vel uma pessoa ou uma nação se desenvolver e sobreviver com decência. Por isto o professor precisa e deve ser reconhecido e estimado por todos.

A mediação do conhecimento é uma arte extremamente honrada e valorizada nos países orientais. Os principais países mais ricos do mundo são aqueles que no passado, por alguma razão tradicional ou necessidade de sobrevivência investiram majoritariamente em educação e valorizaram o profissional docente. O Brasil parece despertar para a valorização (ainda que timidamente) na Educação e no professor. E isto é sinal de bons tempos!

Educadores também precisam investir em suas carreiras, zelar pela formação continuada. Mesmo ganhando pouco, é preciso fazer sacrifícios e investir em capacitações de qualidade ao invés de procurar cursos e livros pelo preço apenas. Fico triste quando vejo educadores maltrapilhos; falando e escrevendo muito mal; sem acesso a internet; se acabando para granjear o pão de cada dia, às vezes sendo obrigado a se comportar como mendigo e, como quem tem a mão estendida e em formato de concha, rezinga como se vivesse da caridade alheia. O que vamos comemorar agora?

O educador no Brasil precisa ser tratado como o desbravador das fronteiras mentais, aquele que sugere infinito horizonte onde antes só se conseguia ver o alto e chapiscado muro da ignorância compelida. Ele tem o mapa do bom senso e a bússola da inteligência. Ora se faz de placa indicativa, ora se faz de guia. O educador sabe onde encontrar as informações e se dispõe andar junto o caminho da aprendizagem, orientando pessoas nas trilhas do saber.

O educador é o alquimista que facilita o processo de transmutação da in formação em conhecimento. Por isto, precisa conhecer bem os elementos que intelectualmente maneja, porque ao provocar conhecimento também faculta ao educando degustar poder. O poder do saber e o domínio do não-saber.

O educador de hoje provoca idéias, estimula raciocínios, faz pensar, facilita encontrar ou construir soluções para o bem. Ele seduz o tímido e o excluído para excitar suas criatividades e provocar regozijo de realizações e relações produtivas. O educador trata a coisa séria de forma lúdica e desvela nas sórdidas brincadeiras coisas sérias demais.

Neste contexto imagine que em sala de aula, por nano segundos, o educador é sem saber ou notar: o juiz, o réu, o médico, o psicólogo, o pai, a mãe, a tia e a avó, o deputado e o delegado; é o vendedor e o comprador; em baixador e advogado; o coisa-ruim e o santo. Nestes papéis, sendo tudo para todos em um momento, no final da aula corre o risco de sair sentindo-se um ninguém, porque todo aquele que muito se doa, natural que em algum momento se sinta vazio. Em outro momento sai da sala se achando “o tal” (e realmente foi!), mas somente até a próxima reunião pedagógica, quando será cobrado daquilo que não lhe foi instruído ou oferecido suporte, daí volta à estaca zero, sem saber o que realmente faz ali, naquela reunião, naquela escola, naquela profissão e principalmente sem saber qual será o seu próximo papel.

A todos os professores, com todo meu respeito, carinho, admiração e gratidão, feliz dia dos professores!

Prof. Chafic Jbeili

CO NSULTORIA - CURSOS - OFICINAS - PALESTRAS
Formação continuada e qualificação profissional
(38)3082-0876 | (38)9184-0439
e-mail: chafic.jbeili@gmail.com
www.chafic.com.br | www.unicead.com.br
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