SILVESTRE GONÇALEZ - Jornalista - Sumaré-SP
Falar em meio ambiente atualmente está em moda, mas e na prática? Quem realmente está preocupado com as reservas naturais do nosso planeta? Quais são os países, povos, governantes, indústrias, partidos políticos, entidades, pessoas realmente interessadas em preservar as reservas naturais?
Quais são as ações que estão sendo realizadas para não destruir nosso planeta? Por que não se pensou nisso antes? Será que o ser humano só aprende quando está em perigo fatal? Quando teremos consciência ambiental? Qual a política mais correta para se aplicar no meio ambiente?
São tantas perguntas que não caberia neste espaço. Atualmente, estamos vivendo uma febre dos ecologicamente corretos. A sustentabilidade é a bola da vez. O que é isso?
A definição mais simples e aceita sobre a sustentabilidade do planeta é que ela deve suprir as necessidades da geração presente sem afetar as gerações futuras. O ser humano deverá procurar o desenvolvimento sem esgotar os recursos para o futuro envolvendo pessoas, grupos, empresas e governos.
De uma determinada forma podemos afirmar que a sustentabilidade de uma região é dar garantias de que mesmo explorada, essa área continuará tendo recursos e bem estar econômico e social para as comunidades que nela vivem e para outras que virão.
Uma pesquisa divulgada recentemente sobre as questões ambientais revelou que 52% dos brasileiros compram produtos que não agridem o meio ambiente e 83% estariam dispostos em pagar um pouco mais caro por produtos e serviços ecologicamente corretos.
Criou-se a ideia que não basta mais os produtos apenas satisfazerem as necessidades dos consumidores, além disso, eles precisam ser economicamente viáveis, socialmente justos e culturalmente aceitos. A necessidade que temos de cuidar do meio ambiente hoje em dia é indiscutível e aquela empresa que não se adequar a essa realidade fatalmente morrerá.
A Constituição Federal estabelece, em seu artigo 225, que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e de preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. Muitos brasileiros ainda imaginam a água como um recurso inesgotável, a maioria das cidades brasileiras despejam os esgotos sem tratamento nos rios, lagos e córregos. Além disso, muitos municípios depositam lixo nas beiras de rios.
Há desmatamento de nascentes e de matas ciliares, com isso os rios sofrem assoreamento, podendo em alguns lugares transformar as cheias em enchentes e a estiagem em seca. Apenas 20% do esgoto urbano é tratado no país, os outros 80% são jogados “in natura” nos cursos d’água, causando disseminadores de doenças. Com isso, sempre é o povo mais pobre quem sofre.
Imagino que temos muito que aprender sobre o meio ambiente e nunca é tarde para começar a colocar em prática o que já sabemos. Se preservar não vai faltar, cuidar do meio ambiente é dever de todos. E a natureza agradece.
Amor eterno
Há 10 anos
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