Biblioteca monteiro lobato apresenta peças de teatro de animação

terça-feira, 30 de junho de 2009

Ao dar vida a objetos e bonecos, a história encenada em um palco ganha ainda mais encanto aos olhos do público, cuja imaginação passa a trabalhar intensamente. É a partir dessa premissa que se desenvolve o gênero conhecido como teatro de animação, que entre os dias 3 e 26 de julho, na Biblioteca Infanto-Juvenil Monteiro Lobato, é representado pelas montagens das Companhias Trucks, Animasonho, Trecos e Cacarecos e Palavras Andantes.

Com curadoria da própria Trucks, que mantém na biblioteca o Centro de Estudos e Práticas em Animação, o ciclo apresenta o espetáculo Bonecrônicas que traz para a cena paulistana histórias dos pampas gaúchos, berço dos fundadores do grupo Animasonho: os irmãos Tiarajú e Ubiratan Carlos Gomes. Conhecido pela variedade de bonecos utilizados, a dupla se tornou referência nesse tipo de teatro, tendo viajado por países como Uruguai, Argentina e Portugal.

Dia 12, sobem ao palco os personagens da peça Folia de boi, do Núcleo Treco e Cacarecos. Unindo objetos a atores, contadores de histórias e músicos, o grupo conta a tradicional lenda do Boi Bumbá, embalado pelo ritmo folclórico do Maranhão. Em meio a bordados, fitas de cetim e lantejoulas, os bonecos ora revelam seus manipuladores, ora deixam ocultos os atores.

Dando continuidade à musicalidade em cena, a Cia. Palavras Andantes utiliza elementos folclóricos, entre danças, rituais e lendas, para desvendar a cultura tupiniquim na peça Contando o Brasil. A dupla de atores, Célia Gomes e Fábio Rosa, anima objetos do cotidiano, acompanhados ao vivo pelo músico João Nascimento.

Encerrando a programação, a Cia. Trucks apresenta a peça Zôo-ilógico. Ao planejarem um piquenique no zoológico, mas encontrando as portas fechadas, dois amigos resolvem criar seus próprios animais a partir de pratos, panos, garrafas e talheres. O projeto comemora a volta da parceria entre três dos mais conceituados profissionais do teatro de animação do país: Cláudio Saltini, da Cia. Circo de Bonecos, Henrique Sitchin e Verônica Guerchman, da Trucks. A primeira experiência do trio foi em 1991 com espetáculo Truks: a bruxinha, vencedor de diversos prêmios, e que permaneceu em cartaz por sete anos.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

BONECRÔNICAS
Grupo Animasonho, de Porto Alegre. Composto de pequenos esquetes e números musicais, o espetáculo é uma declaração de amor à América Latina.
/ Dia 3, 20h30. Dia 5, 11h

FOLIA DE BOI
Núcleo Trecos e Cacarecos, de São Paulo. Texto: Kelly Orasi e Lílian Guerra. Músicos convidados: Cesinha e Dalton.
Por meio de fantoches, a peça mostra o desejo de uma mulher grávida que conta com a ajuda do marido para comer a língua de um boi que pertence a um coronel.
/ Dia 12, 11h

CONTANDO O BRASIL
Cia. Palavras Andantes, de São Paulo. Músico convidado: João Nascimento.
Por meio de cantigas, danças, trava-línguas e brincadeiras, a encenação resgata a celebração do folclore e da cultura popular brasileira.
/ Dia 19, 11h

ZÔO-ILÓGICO
Cia. Trucks, de São Paulo. Ao encontrar o portão do zoológico fechado, dois amigos decidem se divertir na calçada e montar um zoológico com objetos de um piquenique.
/ Dia 26, 11h

Serviço: Biblioteca Infanto-Juvenil Monteiro Lobato - Rua General Jardim, 485, Vila Buarque, Centro tel. 3256-4122. Atendimento: 2ª a 6ª, das 8h às 18h. Sábados, das 10h às 17h. Não tem estacionamento. Tem acesso para deficientes.

Capacidade: 80 lugares.

http://www.bibliotecas.sp.gov.br/

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Discurso sobre o tema sexualidade é equivocado

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Constatação é de que professores não se sentem à vontade sobre o assunto; sobram preconceitos e esteriótipos

18/06/2009 - 11h12 . Atualizada em 18/06/2009 - 11h19

Fabiano Ormaneze
Agência Anhangüera de Notícias

Aproveitando o mês da diversidade sexual, com várias manifestações pelo País contra a discriminação, o Fórum Permanente de Desafios do Magistério discutiu ontem o tema “gênero e sexualidade na escola”, no Centro de Convenções da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A constatação de especialistas é de que educadores ainda não se sentem à vontade para abordar o assunto e de que, no discurso empregado por eles, sobram preconceitos e reafirmações de estereótipos.

O Desafios do Magistério é uma promoção da Associação de Leitura do Brasil (ALB), da Rede Anhanguera de Comunicação (RAC), por meio do projeto Correio Escola, e da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “O discurso sobre a sexualidade ainda se resume às questões biológicas. São desconsiderados aspectos ligados à constituição histórico-social do que se considera padrão. A discussão que se vê se baseia em chamar de homem quem tem pênis e de mulher quem tem vagina, cada um se atraindo pelo sexo oposto. Qualquer conceito diferente é considerado anormal”, explicou a professora e pesquisadora Helena Altman, da Unicamp. O professor Anderson Ferrari, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e militante do movimento gay, contou que, durante entrevistas com homossexuais, a escola sempre aparecia como um lugar para o preconceito. “As primeiras ofensas e agressões acontecem entre os colegas de turma”, contou.

A formação continuada de professores e a discussão interdisciplinar sobre a sexualidade, envolvendo áreas como história, antropologia, filosofia e sociologia, podem significar uma mudança de posicionamento. “Como dizia Foucault (Michel Foucault, filósofo francês da segunda metade do século 20), todo sistema de educação é uma maneira política de manter ou modificar os discursos”, lembrou a professora Cláudia Ribeiro, da Universidade Federal de Lavras (Ufla).

A professora Maria Rita de Assis César, da Universidade Estadual do Paraná (UFPR), explicou que, geralmente, os professores restringem às aulas à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). “Num levantamento que fizemos, professores não se sentiam à vontade para falar de assuntos como masturbação ou homossexualidade. Não falar abertamente sobre esses temas colabora para que o preconceito seja mantido”, disse.

Cosmo On Line - Todos os direitos reservados - All rights reserved

In: http://www.cosmo.com.br/institucionais/correio_escola/mostra_noticia.php?url=\noticias\2009\06\18\30857.php Acesso em 26/06/2009.

Alunos da rede estadual terão desconto de 50% na inscrição para vestibular da USP

Medida começa a valer a partir desta quinta-feira e vai beneficiar cerca de 400 mil estudantes

A partir desta quinta-feira (25/6) cerca de 400 mil estudantes do Ensino Médio das escolas estaduais de São Paulo terão desconto de 50% na taxa de inscrição do vestibular 2010 da USP (Universidade de São Paulo).

Com taxa definida em R$ 100, o vestibular passará a custar R$ 50 aos alunos do último ano com renda familiar até R$ 1.163,00. Os jovens com rendimento até R$ 605 terão isenção total. Serão concedidos 65 mil descontos.

Os interessados devem se inscrever até o dia 10 de agosto no site www.fuvest.br < http://www.fuvest.br/ > . Além de preencher o formulário, o candidato deve encaminhar cópia do RG, comprovante de matrícula do ensino médio em escolas públicas, comprovante de renda, comprovante de residência e certidão da escola que comprove a condição de estudante. A classificação dos beneficiados será divulgado no site da Fuvest no dia 23 de agosto.

"Esta é uma iniciativa brilhante, que vai possibilitar maior participação de nossos alunos num dos processos seletivos mais importantes do País", disse o secretário de Estado da Educação, Paulo Renato Souza.

In http://www.educacao.sp.gov.br/
Acesso em 26/06/2009.
Pesquisa Fátima Catarina Fernandes

terça-feira, 23 de junho de 2009

Arraiá Tonho Zanluchi

Arraiá Tonho Zanluchi

Nos dias 27 e 28/6 haverá ensaio da quadrilha do PEF Antonio Zanluchi, a partir das 14h, com pipoca e quentão, doação buscada pelos univeristários.

Dia 4/7 acontece o Arraiá do Tonho Zanluchi, nossa comemoração caipira com comidas típicas, brincadeiras, quadrilha e djs.
Acompanhe a gente no Twitter: http://twitter.com/pefeaz

Meio ambiente: ontem, hoje e no futuro

Vilson Alves Vice-prefeito, Sumaré-SP

O meio ambiente se divide em três fases: ontem, hoje e no futuro. Apesar da consciência do problema do clima e da degradação ambiental ser maior do que no passado, há de se levar em consideração que naquela época — 20, 30 anos atrás — as pessoas tinham menos conscientização (…).

Quando se fala em desenvolvimento sustentável, falamos em economia ambientalmente eficiente. Isso é quase uma terceira revolução industrial da nossa economia moderna.

Mas os países que já se dispuseram a lutar por um futuro melhor precisam da colaboração dos países em desenvolvimento. Isso significa que todos precisam se unir quando o assunto é o presente e o futuro do meio ambiente.

E-mail: oschinalves@bol.com.br

Seja um canal fluente de bênçãos!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Por Chafic Jbeili

Tenho refletido sobre a possibilidade de existência de certas regras ou sistematização de ações para a obtenção de sucesso e realização pessoal. Comecei por observar o perfil de homens e mulheres bem sucedidos e notadamente realizados. A tarefa me causou, a princípio, mais confusão do que organização das hipóteses que eu procurava comprovar. Acontece que vi pessoas simples, às vezes com pouca instrução e na maioria das vezes com uma renda mínima, suficiente apenas para sua sobrevivência, mas realizadas. Eram pessoas que sorriam com facilidade e mal sabiam o que eram depressão e angústia. Nem se lembravam quando foi a última crise de choro, o que me deixava ainda mais surpreso. Mas percebi também a existência de outras pessoas com perfil idêntico que não transpareciam gozar realização pessoal e, ao contrário, reclamavam compulsivamente. Suas palavras eram como que gemidos de dores imprecisas.

Também encontrei pessoas eruditas, ricas e abastadas. Algumas realizadas e outras bastante infelizes e frustradas. Então, concluí que ser simples ou não; ter pouco ou muito dinheiro; ser bem instruído ou não entender nada sobre bolsa de valores e aplicações financeiras não garantia nada a respeito de sucesso e realização pessoal. Mas então de onde vem a realização pessoal? Foi a pergunta que eu fazia aleatoriamente a qualquer pessoa. Aquelas que pareciam realizadas diziam vagamente que a realização vinha de dentro de si; outras mais religiosas diziam que era Jesus ou Deus, mas na verdade nem elas sabiam de onde vinha aquele regozijo e alegria de viver, pois não são poucas as pessoas que conheço que alegam ter Jesus no coração, mas o retêm só para si e, talvez por isso, não se sentiam plenamente realizadas. Logo, o fator religiosidade também não era o elemento deflagrador daquela sensação. Mas, o que era então?

Embora curioso, faltava em mim a vontade genuinamente científica para descobrir esse fenômeno, e a possibilidade de empreender uma pesquisa quantitativa estava cada vez mais distante em minha imaginação. A idéia era buscar intuitivamente um ponto comum entre as pessoas que gozavam realização pessoal e compartilhar tal descoberta. Foi então que um grande amigo, no meio de sua conversa, disse-me que “somos um canal de bênção na vida das pessoas”. Eureka! Esse parecia o ponto comum que eu procurava. O que ricos e pobres, doutos e leigos que transpareciam realização pessoal tinham em comum era exatamente isto: eram fluentes e efetivos canais de bênçãos na vida de outras pessoas. Eram bons provedores e bons companheiros. Eram caridosos e altruístas. Transbordavam, de alguma forma, generosidade. Não retinham o que possuíam.

Por silogismo hipotético, se para gozar realização na vida a pessoa precisa ser “canal fluente” de bênçãos ao próximo, logo, se a pessoa não goza de realização pessoal é porque provavelmente esteja “entupida”, retendo e impedindo que as bênçãos ou virtudes fluam por si e alcancem seu destino, ou seja, o próximo. Nada mais angustiante e insalubre do que algo entupido. Um cano, um canal, um rio, um bueiro ou uma pessoa “entupida” é sinal de paralisação, caos e insalubridade. Uma pessoa “entupida” é aquela pessoa que tem dó de oferecer algo ao seu próximo, quer reter tudo para si e em si. Ora, se reprimir é deter, conter uma idéia ou dom, frear um impulso ou uma vontade, então as pessoas reprimidas são como canais entupidos que transbordam sujeiras (suas queixas) e, assim, perdem a condição de serem canais de bênçãos. Não sendo canais de bênçãos, é natural que se sintam pesadas e até inúteis às outras pessoas, impedindo a concretização de sua realização pessoal, com base na premissa apresentada.

Minha leitura desse processo é que enquanto as pessoas não conseguirem, por algum motivo, descobrir e realizar aquela atividade que está latente em seus inconscientes, em geral relacionada com a vida infantil, então se entupirão na vida adulta com atividades paralelas e compensatórias, podendo não encontrar sentido em seus empregos, em seus relacionamentos e até mesmo em suas vidas, impedindo sua plena e satisfatória vivência. Dessa forma, o rancor, a inveja, o ciúme, a tristeza sem causa aparente e a infelicidade tornam-se potenciais sintomas desse eventual “entupimento” chamado repressão, ou seja, a impossibilidade de fluência de uma virtude, de um desejo ou de uma vontade reprimidos, contidos à força em um lugar obscuro da mente: o inconsciente, responsável, segundo Freud, por todo impulso dinâmico do homem.

Portanto, busque descobrir qual atividade eventualmente possa estar latente em seu inconsciente ao refletir sobre o tipo de afazeres lhe parece ser mais condizente com seus desejos mais remotos e profundos. Ao descobrir isso, o “desentupimento” será instantâneo e, acredito eu, o vislumbre da eminente realização pessoal lhe será indescritível. Me escreva para contar a experiência!

Aguardo sua visita no site www.chafic.com.br

Abraços fraternos,

Prof. Chafic Jbeili
Psicanalista e Psicopedagogo
Diretor e editor Chafic.com.br -
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Direitos humanos sem obrigações sociais.

Prof. Chafic Jbeili - www.chafic.com.br

Há um centro comercial que freqüento pelo menos duas vezes por semana. Neste lugar há uma lanchonete, um banco e um caixa eletrônico que estão na minha rotina semanal. O estacionamento é ao ar livre, onde um jovem de aproximadamente dezenove anos, não mais do que isto, se oferece para vigiar os carros que ali estacionam.

Fico admirado pela força de vontade dele querer trabalhar e ganhar alguns trocados, inclusive os meus que de vez em quando dou. às vezes, quando lhe dou umas moedas penso que estou cooperando para que ele permaneça nesta condição, mas também penso que, se não dou, posso estar privando-o deste ímpeto trabalhista e produzindo mais um futuro marginal que ao invés de trabalhar, decidirá roubar. Vai saber né? De qualquer forma, sempre que "pago" pela vigiada, pergunto: "Tá estudando?" e ele responde que sim! Tomara que seja verdade, pois o único recurso palpável que pode realmente mudar a vida de uma pessoa é a Educação.

Bem, estive neste local dias atrás e o jovem me disse com um sorrisão estampado no rosto: “Eu irei casar naquela igreja semana que vem...” e apontou para uma Igreja Evangélica do outro lado da rua. Confesso que perdi o chão, pois em questão de segundos pensei como será a vida familiar deste jovem. A relação com a esposa, a educação dos filhos, a reunião de pais na escola de seus futuros filhos, a manutenção familiar de modo geral. Pensei na vida dele daqui a cinco ou dez anos e com dois ou três filhos para criar, vestir, alimentar, dar estudo, amar, instruir para a vida etc.

Não subestimei a capacidade do jovem, pois sempre acredito e aposto no potencial das pessoas, mas me preocupou sua condição social para produzir algo que chamamos de “célula da sociedade”, a família. Minha primeira filha eu tive aos dezenove anos e nem quero lembrar as condições que precisei submeter uma mulher e uma criança para poder usufruir meu direito humano de casar e ter filhos incondicionalmente. Esta política da incondicionalidade está errada. Eu me vi naquele jovem e me assusta saber que ainda se pode casar e ter filhos sem qualquer preparo pessoal ou condição social.

Foi então que a inspiração desta reflexão brotou instantaneamente. Todo mundo tem o direito humano de casar e ter quantos filhos quiser se assim decidir, mas ninguém tem a obrigação social de garantir manutenção à família, nem de apresentar condições e capacitação mínimas para geração, criação e educação de filhos.

Seria desumana uma lei que permitisse ter filhos somente aquelas pessoas que apresentarem condições mínimas para isto? E ainda, que as pessoas candidatas a pais apresentassem uma família estruturada como “avalista”? Porque o Governo preza tanto pelos bens móveis e imóveis, a relação de consumo, mas não há qualquer cuidado semelhante com a geração de famílias e criação de filhos? é tanto selo exigido das indústrias para produzir uma simples salsicha e porque não se exige um nada para produzir filhos?

Será que exigindo mais dos candidatos a progenitores não haveria menos crianças dormindo debaixo de pontes, sendo abusadas psicológica e sexualmente pelos próprios pais ou responsáveis?

Porque os direitos humanos privilegiam quem não tem condições de ser pai ou mãe, garantido-os o direito de copular e parir incondicionalmente e, ao mesmo tempo, pune o fruto deste ato mais animal do que racional, colocando no mundo uma ou mais crianças que irão nascer sem as mínimas condições para serem geradas, criadas e educadas? Basta que veja o perfil dos pais de bandidos e marginais que assombram a população, salvo raríssimas excessões.

Minha reflexão insiste acreditar que o caos social, a violência, a criminalidade é culpa da política inconseqüente de praticar e garantir direitos humanos incondicionais sem exigir obrigações sociais prévias e também posteriores na consecução de família e geração de filhos.

Esta política é a mesma que privilegia o bandido e pune a vítima, tal qual fez Dom José Cardoso Sobrinho, arcebispo de Olinda, quando perdoou o padrasto estuprador e excomungou a criança estuprada. Tal qual faz o sistema penitenciário que concede indulto aos presos enquanto confina o cidadão de bem.

Eu reconheço a importância dos direitos humanos. Considero-me um eco-humanista porque sou preocupado com a condição pessoal, social e psicológica de cada ser vivo e sua interação com o meio ambiente. Só não considero saudável a incondicionalidade dos direitos humanos, onde os humanos de bem são preteridos e os humanos do mal. privilegiados.

Quando vejo o caos social fico tentado a encontrar uma causa mais elementar para toda esta desordem e desigualdade social que testemunhamos e vivenciamos no dia a dia. Neste momento não penso outra causa senão a incondicionalidade dos direitos humanos sem as obrigaoes sociais prévias e posteriores ao exercício dos direitos humanos.
Abraços,

Prof. Chafic Jbeili
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Serenização da mente e assertividade

Por Chafic Jbeili – www.chafic.com.br

Você tem agora em algum lugar de sua mente a solução para a resolução de algum problema que eventualmente te aflige.

Quantas vezes por semana você para por alguns minutos e dedica ao silêncio? Seja em uma oração ou em uma meditação, você faz isto? Já pensou porque alguns adultos não conseguem ficar em silêncio, quietos, serenos? Já se perguntou por que algumas pessoas não conseguem ficar sozinhas consigo mesmas? Porque entram em casa ou escritório e já vão acendendo luzes, rádios, TV ao invés de buscar o silêncio, a resposta interior para o problema do dia ou da vida? Por que será que são (ou estão) sempre agitadas?

Pois bem Franco Moraes, este texto foi inspirado em um contato muito peculiar que tive durante a semana. Uma pessoa me escreveu perguntando porque a vida era mais difícil para algumas pessoas e para outras nem tanto. “Porque algumas pessoas conseguem as coisas de forma mais fácil?” dizia ela.


Eu respondi: A vida parece sempre ser mais benevolente para quem tem a mente serena; assim como parece ser mais implacável com quem tem a mente agitada. Desenvolva a serenidade e verá a vida com outros olhos, pois estou convicto de que a assertividade é potencializada por mentes serenas. Mentes serenas acertam mais do que mentes agitadas.

Mentes agitadas pelas preocupações e pelo medo, focadas na sobrevivência em conseqüência de um perigo imaginário ou real eminente não apresentam raciocínio lógico suficiente para acertar nos desafios mais simples. Tente perceber como é difícil para alguém trabalhar ou estudar enquanto está sob algum tipo de ameaça, preocupado com dívidas, doenças, brigas, separação etc.

Quanto maior a adversidade da situação maior a necessidade de se praticar a serenização da mente, pois a mente serena é sempre mais assertiva e irá – naturalmente – sugerir soluções mais eficazes aos problemas, mesmo que seja a lembrança de um conselho do passado ou a elaboração de uma idéia que amenizará instantaneamente os efeitos dos eventos preocupantes.

Certa vez eu estava muitíssimo tribulado com um problema que, naquele momento, me parecia gigantesco e insolúvel. Mesmo tremendo e com taquicardia, parei em silêncio por alguns instantes e lembrei de uma frase que meu pai - um sábio oriental - me disse: "Filho, isto também passará!". Como foi bom lembrar desta frase naquele momento...

Nosso cérebro tem uma capacidade enorme de captação e processamento de informações. Mas o que cada pessoa faz com o resultado deste processamento de informações? Aquele que tem a mente serena aproveita os resultados a seu favor; o que tem a mente agitada fica ainda mais confuso e acaba jogando fora uma provável solução que tanto procura e precisa. Já ouviu alguém dizer: “Porque não pensei nisto antes?”

é mais ou menos como alguém que faz uma conta complexa em uma calculadora científica, mas não olha o resultado na tela depois que aperta o sinal de igual. A resposta está lá, mas a pessoa já desviou a atenção porque está com a mente agitada, inquieta, preocupada... e responde “não sei mais o que eu faço”, quando na verdade o que deveria fazer está bem ali no córtex frontal em forma de pensamento, de idéias, de sonhos...

Os sonhos são um bom exemplo disto. Boa parte das informações remotas, recentes ou imediatas que são captadas durante a vida pelo cérebro se mistura e é manipulada no processo onírico. Então, o cérebro oferece uma resposta, uma espécie de sugestão para resolução daquele problema, mas a pessoa não enxerga a proposta que o cérebro oferece e então age compulsiva e inadvertidamente aumentando as chances de erro e não de acerto.


Habitue-se a anotar seus sonhos e as soluções que ele oferece. Dê mais atenção às suas intuições.

Aqueles que têm mentes agitadas afirmam ter poucas intuições ou não lembrar de sonhos. Sonhar todo mundo sonha. é questão de higiene e sanidade mental, mas podem estar como no exemplo da calculadora: O resultado, a resposta da questão em evidência está na tela, bem debaixo do nariz, mas há agitação demais para enxergar o óbvio.

A intuição é outra fonte fantástica de sugestões que o cérebro oferece para resolução de problemas. Mas como dar ouvidos à intuição se a energia mental está canalizada para a fuga ao invés do enfrentamento?


Pessoas com boa auto-estima costumam confiar mais em suas idéias e intuições, enquanto pessoas com auto-estima baixa ou ruim costumam confiar mais em seus medos.

Neste aspecto a mente mais relaxada e serena pode ampliar quantitativa e qualitativamente suas propostas de soluções e também de seus acertos, parecendo que as coisas sempre dão mais certo para uns do que para outros.


A vida é sempre mais benevolente com todos que a escutam. Escutar a vida é escutar a voz interior, seja provinda de Deus no silêncio de uma oração ou provinda das resoluções oferecidas pelo cérebro; esta máquina fantástica de encontrar soluções.

Neste momento você deve querer perguntar onde entra a sorte nesta história, não é mesmo? Bem, sorte para mim é o encontro do preparo com a oportunidade. Quanto melhor preparado, menos sorte precisará. A sorte envolve preparo constante, a serenização da mente para enxergar as oportunidades e atitude para aceitar oportunidades ou arriscar soluções.

Na teoria do Código Interior eu defendo a tríade do sucesso: 1) Consciência (saber o que quer); 2) Serenidade (audição interior pela quietude da mente), e; 3) Ousadia (colocar em prática as sugestões advindas da consciência e serenidade para buscar o que se quer). é um ciclo contínuo!

Há várias técnicas de serenização da mente. A meditação, a oração, a respiração, a yoga, o tai chi chuan, entre outros inúmeros recursos. Pergunte ao seu médico ou terapeuta sobre técnicas de serenização da mente. Leia livros e artigos a respeito. Programe alguns minutos por dia, sempre no mesmo horário, para aquietar sua mente e dê mais “ouvido” às suas intuições, pois eu acredito que você tem agora em algum lugar de sua mente a solução para a resolução de algum problema que eventualmente te aflige.

Para todos que se consideram donos de mentes agitadas, inquietas eu sugiro carinhosamente: Busque dentro de si a resposta que procura e depois me conte como foi!

Para saber mais sobre o Código Interior visite www.chafic.com.br e acesse a sessão “Blogs temáticos”

Abraços e muito sucesso!

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A ética que nos resta!

Estava escrevendo o texto da semana sobre oportunismo e vocação para educação, (...), quando um programa de televisão me chamou mais a atenção e acabei impactado pela mensagem subliminar do programa: a idéia de que nos lugares mais sujos ou perigosos estão as notas de maiores valores.

Bem, estou falando de um programa onde os participantes precisam passar por todos os tipos de situações de perigo, nojo e medo com insetos, cobras, baratas, ratos, fígado de boi em emio a notas de dinheiro para conseguir juntar a maior quantidade. A cada etapa os eliminados são aqueles que ficam por último ou juntam a menor quantia.

O que me chamou a atenção foi que o programa sintetiza exatamente o que ocorr e no dia a dia do trabalho e da vida de muita gente. Pessoas querendo cada vez mais, se submetendo à situações extremas (nojo, medo e perigo) precisando se manter entre os primeiros. Nesta disputa está fora de cogitação o amor ao próximo, a ética e a moral, preteridos à condição de sobrevivência no jogo. O programa é deprimente, não passa nenhum tipo de valor social mais nobre, mas a realidade que o mundo vive: a busca frenética pelo dinheiro. O que mais se pode abstrair de um programa deste? Lamentável!

Você sabia que o maior volume de dinheiro movimentado no mundo está no que remete ao medo e ao perigo? Ou seja, no tráfico de armas, no tráfico de drogas e no tráfico de animais silvestres. Sozinha, a indústria da guerra (só nos EUA) movimenta 100 bilhões de dólares por ano; o tráfico de drogas alcança a cifra de 320 bilhões de dólares em todo o planeta. Enfim, o dinheiro que circula na tríade criminosa, durante apenas um ano, seria capaz de extirpar a fome e o problema de moradia no mundo todo durante uma década, estimam especialistas em economia global. Foi isto que me fez lembrar esta competição suja e extravagante do tal jogo de TV.

Em uma outra emissora, onde há um programa também de competição, mas de enredo diferente chamado “O Aprendiz” - este eu tenho prazer de dizer o nome - Roberto Justus demitiu um jovem que durante uma prova tentou corromper um fiscal para poder se estabelecer como camelô. O apresentador não pensou duas vezes: demitiu o rapaz e condenou a prática de corrupção. No programa “O Aprendiz” o apresentador valoriza sempre a garra e a determinação, priorizando semp re a ética e os valores morais. Não perco um só “Aprendiz” e abstraio lições fantásticas, ao contrário daquele primeiro programa que citei, cujo enredo me deprime e me dá asco, nem tanto por causa dos ratos e baratas, mas pela filosofia de seu enredo, assim como quase toda programação daquela rede de TV.

Incrível como a filosofia de cada emissora influencia os seus programas e novelas. E mais incrível ainda é como estes programas e novelas influenciam o público telespectador. Mas não se preocupe em escolher a emissora que seu filho deva ou não assistir, exceto em relação à faixa etária da programação, em vez disto, converse com ele sobre o que se passa em cada programa e em cada novela. Explique o que você pensa sobre as cenas e os atos que ali são representados pelos artistas. Escute ate nta o que ele pensa também. Aproveite as diferenças de mensagens em cada programa para expor a sua opinião e os seus valores, dando manutenção à semente de ética que queira semear.

Com o dilaceramento social das famílias, a cultura crescente de corrupção nos governos e a organização sistematizada no mundo do crime, resta às religiões o papel de preservar o pouco de valor ético e moral que ainda permeia o coração de muitas pessoas e influenciá-las positivamente para o caminho do bem, da responsabilidade, daquilo que é certo. Mesmo algumas poucas instituições religiosas se mostrando hipócritas, passíveis de muitas falhas e permeadas por falsos profetas, falsos padres e falsos pastores, as religiões ainda são as maiores propagadoras de valores éticos e morais que a população mundial precisa e pode contar. Acredite mais no valor da religião para o desenvolvimento da criança e das pessoas de modo geral.

Independentemente de sua escolha religiosa, sobretudo, incentive a frequência e prática no caminho do bem, pois em relação aos homens da guerra, da corrupção e do crime, como bem diz um verso sagrado: “[...] nem a sua prata, nem o seu ouro os poderá livrar no dia da indignação do Senhor”. Em outro verso diz: “[...] paz na Terra entre os homens de boa vontade”. Vamos aplicar bem a ética que nos resta?

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Freelancers da educação

Por Chafic Jbeili – www.chafic.com.br

Recentemente acompanhei minha filha Anna, de seis anos, a um aniversário infantil. Na área externa do salão de festas havia uma piscina de bolinhas e um pula-pula. Anna cumprimentou os anfitriões da festa, entregou o presente ao aniversariante e, como toda criança, foi logo para perto dos brinquedos onde havia uma jovem para organizar a fila. A moça de boa apresentação, mas totalmente alheia parecia ser uma destas profissionais avulsas que fazem “bicos” em festas para ganhar trinta reais por algumas horas de serviço do tipo: “só por hoje”.

Assentada nos degraus da piscina de bolinhas, com os cotovelos sobre os joelhos e as mãos escorando a cabeça, a jovem freelancer parecia mais estar esperando o próximo trem para a cidade de “me tirem daqui” do que para organizar a brincadeira e entreter as crianças, como qualquer bom profissional faria. Bem-feito! Perdeu-me como futuro cliente, já que sou pai de uma criança que também faz aniversários!

Para tentar desculpá-la naquilo que ela disse sem dizer, procurei justificavas para o descaso com o trabalho temporário e principalmente para com aquelas crianças, mas a indiferença dela gritava mais alto do que meus pensamentos. Foi aí que um insight me ocorreu: Imediatamente me veio a analogia com a atitude de muitos profissionais em nossas escolas. Eu mesmo conheço meia dúzia de professoras com comportamento muito semelhante ao daquela jovem da piscina de bolinhas. São os freelancers da educação, transviados de suas verdadeiras vocações fazem um “bico” como docente. Triste né?!

Esses docentes freelancers da educação, são meros batedores de ponto; boicotam reuniões pedagógicas, fazem corpo mole nos eventos escolares, quase nos convencem de que não têm o bastante e na maioria das vezes não têm nada a dizer, nem sugerir. Em contrapartida são ativistas militantes na reivindicação por melhores salários e atiradores de elite nas falhas dos colegas ou da direção da escola. Análogos àquela jovem, estão pouco se lixando para o processo ensino-aprendizagem e mal conhecem as pessoas para quem trabalham. Assentam-se nos degraus de entrada do átrio do saber e permanecem de costas ao que importa; alheias a tudo o que acontece mantém o pensamento bem longe dali e contam as horas do dia, os dias dos meses e os meses do ano para receber o próximo pagamento ou tirar as próximas férias.

Não me refiro exclusivamente aos professores de contrato temporário não! Estou me referindo aos professores concursados também, funcionários de carreira que se prestam ao papel de freelancers da educação. A sorte de nossas crianças e do sistema educacional é que estes tipos de profissionais não representam a categoria, nem sequer se parecem com os verdadeiros profissionais freelancers ou educadores que tive o privilégio de conhecer e saber existir. Eu acredito no profissionalismo de muitos trabalhadores temporários ou de carreira, só não gosto de ser enganado pelos oportunistas!

Os oportunistas de festas infantis e da Educação defloram os próprios sonhos e os próprios desejos. Violam a si mesmas quando se submetem a trabalhos contrários às suas aspirações e, por isto, ficam com aquela atitude indiferente, angustiada e cujo comportamento expressa a sua antipatia pelo que está fazendo, mas como precisam do dinheiro (apenas) se obrigam a cumprir o horário (ou o ano letivo) deste trabalho que para os vocacionados é uma dádiva, mas para si é só mais uma atividade remunerada.

Educadores de verdade exigem respeito ao ofício de professor e bravamente militam em favor do sistema educacional e dos próprios educandos. Freelancers da educação agem em favor de si mesmos, denigrem a imagem do verdadeiro educador e contaminam todo o sistema educacional.

Prof. Chafic Jbeili
Psicanalista e Psicopedagogo
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10 coisas que você precisa saber sobre o desenho do seu filho

Neste momento especial para a criança tem de tudo: diversão, estímulo ao desenvolvimento, criatividade e até autoconhecimento. Veja aqui como enriquecer ainda mais esse momento.

(Cristiane Rogerio e Marina Vidigal)

O lápis fica no meio da pequena mãozinha, procurando o equilíbrio. A ponta encosta o papel e - meio reto, meio torto - o risco sai. O autor esboça um sorriso, olha para o adulto, procura cumplicidade no grande feito. Imaginem a emoção que vive a criança em seus primeiros traços. O que você precisa saber para este momento artístico comum a todas as crianças ser ainda melhor.

1 - Expressão e emoção. A criança tem uma intensa elaboração mental enquanto desenha. é comum, enquanto o lápis risca o papel, ouvir as crianças narrando histórias que se passam com os personagens que traçam. é como o que acontece no brincar.

2 - Fases e estilos. Por mais que, no geral, a criança comece pelos rabiscos por prazer e vá mudando o traço até chegar a formas mais reais, essas fases não são fixas. Ao longo da infância, as crianças podem ir e voltar várias vezes em determinados estilos, fazer um desenho característico de uma fase pela manhã e, à tarde, esboçar um desenho próprio de outra. E é por isso que não é adequado classificarmos os desenhos como bom ou ruim. O desenvolvimento da criança por meio do desenho não tem uma característica linear.

3 - Diferentes materiais. Procure oferecer diferentes suportes e riscadores para seu filho. Papéis de diferentes texturas, cores e tamanhos, como lixa, papelão, papel canson, papel vegetal... Quanto maior a variedade, melhor. Entre os riscadores, varie os tipos de lápis, giz de cera e canetas. Cada material vai proporcionar um desenho diferente e, quanto maior a variedade, maiores as experiências das crianças.

4 - Espaço para desenhar. Tenha em casa um cantinho onde seu filho possa desenhar, vale até ser no chão, caso ele prefira. Um caderno de desenho e um estojo com lápis apontados, gizes de cera e canetinhas devem sempre estar à mão. Se forem pincéis, tintas ou canetinhas, forre um pedaço do chão e deixe a criança à vontade.

5 - Um mundo novo. Desenhar é um reflexo do descobrir. Além de abrir um enorme leque para a expressão e a fantasia, o desenho também contribui para a exploração do real, já que chama a atenção para os seres e objetos e desperta a atenção para formas, texturas, tamanho, cores, volumes e proporções.

6 - Observar e lembrar. é comum as crianças desenharem de acordo com a lembrança que têm dos objetos - e não os observando. Procure ajudar seu filho a despertar para o olhar. Use o cotidiano. Chame a atenção dele para uma janela grande, para as cores da água do mar, até para o desenho no chão com as gotas de água saídas de um regador, por exemplo. Descubram juntos texturas, formatos de folhas e de nuvens...

7 - Pais não são os grandes modelos. Resista ao desejo de mostrar como desenhar. Apesar de desenhar em família ser ótimo, cada um deve ter seu espaço e seu traço.

8 - Crie referências. Visite museus, galeria de artes e onde tiver exposições que possam ser boas referências de arte para a criança, converse sobre o que for visto, o estilo do artista, compare. Livros infantis são também excelente estímulo - talvez o primeiro contato deles com uma obra de arte!

9 - Use fotografias. Para o francês Henri-Cartier Bresson, a maior referência em fotografia no mundo, a foto é um meio de desenhar. Fotografias podem render ótimos exercícios. Em uma exposição, por exemplo, converse com a criança sobre as formas, como pessoas diferem de objetos, os ângulos. Outra atividade bacana é colocar uma folha de papel vegetal por cima de uma foto e, com um lápis, permitir que ela descubra as linhas principais e, quem sabe, a poesia que há nas grandes fotografias de todos os tempos (na internet há milhares de exemplos como sites de grandes fotógrafos ou temáticos).

10 - Não serve como avaliação psicológica. Muita cautela para usar o desenho como uma avaliação de aspectos intelectuais ou emocionais da criança. Chega a ser perigoso dizer, por exemplo, que cores escuras no desenho denunciam crianças deprimidas, por exemplo. Apenas em consultórios de psicólogos, em meio a várias outras ferramentas, eles podem ser usados para avaliação dentro de um contexto mais amplo.

Fontes: Laïs Krücken Pereira, especialista em psicologia de desenvolvimento humano, Ana Paula Martinho, coordenadora da área de artes da escola Estilo de Aprender (SP), psicóloga Mônica Cintrão, Kika Almeida Mendes, tutora de Artes da Educação Infantil da Escola Viva.

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Avaliação escolar do desenho infantil: apresentação de um instrumento

Mônica Cintrão

Qual a importância do desenho infantil como recurso pedagógico? O desenho é uma das formas humanas de representação do pensamento, por isso por meio da grafia a criança pode apresentar a forma como pensa o mundo, a maneira como esse processo se dá e indicar dificuldades na área da cognição.

O desenho é importante para o desenvolvimento infantil? O desenho é uma das manifestações do desenvolvimento da criança, ao lado da afetividade, pensamento e motricidade. Entender como a criança desenha permite entender como se dá seu desenvolvimento global.
Sabemos que o educador deve ter sensibilidade mediante uma produção artística infantil.

Como sensibilizá-los? Na medida em que o professor compreende que o desenho não é apenas uma manifestação criadora da criança. Por meio do estudo e da leitura do desenho o professor pode compreender todo o processo de desenvolvimento do grafismo e seu olhar passa a ser outro em relação à produção artística infantil.

Qual a importância de conhecer as transformações do desenho infantil, as etapas do grafismo? O aprendizado do desenvolvimento do grafismo possibilita ao professor uma ‘alfabetização’ em relação ao desenho da criança. Permite a leitura de indicadores no desenho que mostram a maneira como esse desenho evolui (ou não) e os procedimentos de intervenção que podem ser elaborados como auxílio.

Que intervenções podem fazer os docentes a partir dos desenhos? Após avaliar a produção gráfica dos alunos, o professor pode criar alguns procedimentos de intervenção que possibilitem o desenvolvimento do desenho dos alunos. Entre várias propostas está o desenho com interferência.

Quando ocorre o “empobrecimento do grafismo”? Autores como Luquet e Lowenfeld indicam que o empobrecimento do desenho ocorre pela falta de compreensão dos adultos (pais e professores) em relação às fases do grafismo e procedimentos equivocados de intervenção nesse grafismo. Ora as propostas pedagógicas nessa área visam o treino de habilidades motoras em exercícios de cópia e pintura em ilustrações, ora são livres sem qualquer intervenção do professor. Isso leva a produções estereotipadas a partir dos nove/dez anos até a vida adulta.

Quais são as perdas para o indivíduo quando isso ocorre? O sujeito perde a possibilidade de expressar seu pensamento via desenho. Além disso, a escola valoriza mais a representação escrita (alfabetização) do que a representação gráfica. Na escola a hora do desenho é sempre mais livre, sem uma proposta referendada e quando há um projeto pedagógico pode tornar-se excessivamente diretivo, prejudicando da mesma forma.

O educador é somente um facilitador do processo ou ele poderá colaborar ainda mais? O professor que compreende o desenho como uma expressão do pensamento da criança poderá construir um projeto de trabalho nessa área, associado a outros projetos, possibilitando o desenvolvimento não apenas artístico mais também do pensamento da criança. Haverá, com certeza, um ganho muito grande.

Como você vê essa questão nas escolas brasileiras? Ainda há professores que desconhecem o grafismo infantil nessa perspectiva e pretendo no congresso auxiliar no desenvolvimento desse olhar e no trabalho nessa área.

Que mensagem deixa aos congressistas, participantes e a todos os psicopedagogos? Tenho desenvolvido trabalhos em escolas, especialmente em comunidades carentes e encontrado uma situação bastante alarmante. Nosso papel é muito importante e espero, neste congresso, que possamos refletir juntos sobre isso e construir procedimentos psicopedagógicos que possibilitem um trabalho de maior transformação social. Ajudar nossos alunos a refletir sobre estas questões e utilizar o desenho como fonte de representação dessas idéias pode ser um caminho.

Publicado em 18/06/2009 11:07:00 http://www.psicopedagogia.com.br/

Mônica Cintrão - Doutorado e Mestrado em Psicologia Escolar pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo; Graduação em Psicologia e Especialização em Psicopedagogia. Na Universidade Paulista – Unip/SP desempenha as funções de Professora Titular e Líder de disciplinas nos cursos de Psicologia e Pedagogia, Professora pesquisadora e Assessora técnico-científica em pesquisas docentes, Professora Orientadora de Iniciação Científica, Líder do Grupo de Pesquisa certificado pelo CNPQ em 2008: ‘Psicologia e Saúde’, Professora no curso EAD de Graduação em Pedagogia e Professora no curso de pós-graduação em Formação do Professor para Educação Superior. No Instituto Nacional de Pós-Graduação – INPG é professora da disciplina ‘Psicopedagogia e Arte-Educação’ no curso de especialização em Psicopedagogia.

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Rodízio parental

Chafic Jbeili – psicanalista e psicopedagogo

Lembra daquela teoria de que o rio sempre encontra um caminho para construir o seu leito, desviando das pedras? Esta idéia já rendeu ótimas interpretações sobre superação de obstáculos, persistência e determinação. Pois é, na reflexão de hoje a interpretação que irei usar é a de esquiva e deslocamento aplicados à responsabilidade dos pais em educar seus filhos.

Pais resistentes em aprender educar seus filhos não priorizam a educação como tarefa pessoal e intransferível. Deslocam - inconsciente ou descaradamente - esta tão sublime tarefa para outros como avós, empregada ou escola. Não há resposta criativa que justifique esta esquiva. Não é vergonhoso aprender educar filhos, aliás, é muito saudável e produtivo.

Filhos acreditam firmemente que seus pais são insubstituíveis e ninguém - além deles - poderá supri-los de amor e conduzir sua educação. Já os pais acreditam piamente que qualquer um pode “tomar conta” dos filhos e ensinar bons modos, em especial os professores, que são os guardiões da educação! Nesta questão, filhos têm mais discernimento e juízo do que seus pais.

Todos sabem que a família sofreu importantes transformações e, infelizmente, para pior. Pode-se aferir esta afirmativa pela qualidade de convívio social que se tem tanto entre crianças quanto entre adultos, e os noticiários são provas perfeitas de que a família, de modo geral, caiu muito na qualidade de produção de seus membros e futuros cidadãos: Corrupção política, falta de educação no trânsito, falta de cavalheirismo, falta de respeito, improbidades administrativas, sonegação fiscal, pequenos furtos, brigas, trapaças, submissão e manipulação do próximo, tudo isto se aprende em casa e se aprimora na rua, no convívio com outros tantos mau (com u mesmo) educados.

Neste processo, pais desorientados, porém soberbos, resistem aprender educar filhos e, ao invés disto, se empenham com afinco transferir responsabilidades específicas e elementares da educação de seus filhos para avós, empregada e escola. Naturalmente, a corda acaba arrebentando nas costas da vovozinha idosa ou do professor que já está sobrecarregado com a tarefa política de não reprovar ninguém e gerir salas superlotadas, contaminadas pela hipocrisia chamada “Inclusão Social” sem o mínimo do suporte técnico adequado. Não é a toa que 43% dos professores sofrem pelo menos uma das três dimensões da síndrome de burnout. E a vovó idosa que deveria aproveitar os anos dourados de sua vida curtindo seu direito conquistado, agora é amada e amorosa refém de um ou mais netos, filhos de pais executivos, ocupadíssimos na tarefa prioritária de cuidar de seus próprios egos mimados. Quem tem filhos que os cuide!

Neste contexto, a escola trabalha a conscientização dos pais sobre a importância deles assumirem a gratificante e nobre responsabilidade da tarefa em educar seus filhos, e isto tem funcionado bem! Mas, nem tanto quanto deveria, pois alguns pais, na analogia do rio superar “dificuldades” estão deslocando esta demanda da escola para outros pais, amigos da família, ou seja, os pais modernos estão propondo “rodízio de pais” onde em determinados dias da semana o filho de um casal de pais passa o dia na casa de outro casal de pais.

A experiência é até válida se for monitorada, onde os pais conversam com seus filhos sobre as diferenças entre as famílias, regras, cultura, hábitos alimentares, condições sociais etc. De outra forma, se não for bem elaborada a questão “o que a outra família tem que a minha não tem ou não me dá”, certamente mais problemas estarão sendo criados.

Rios podem deslocar fluxos de água, mas pais não podem deslocar responsabilidades na educação de filhos. Podem, no máximo, compartilhá-la com alguém mais experiente, mas nunca transferir de forma sistematizada e à revelia como intentam fazer com esta nova moda do rodízio de pais, pois assim como Tolstoi, também acredito que a verdadeira felicidade está na própria casa e não na casa do vizinho.

"A família é a fonte da prosperidade e da desgraça dos povos." (Martinho Lutero)

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Equilíbrio entre egoísmo e altruísmo

Prof. Chafic Jbeili – psicanalista e psicopedagogo

Nada é tão ruim ou tão bom quanto parece. A diferença entre o remédio e o veneno está na dosagem. Não é o caminho dos extremos o mais adequado, mas o do equilíbrio. Luther king disse que “aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes; mas não aprendemos a simples arte de vivermos juntos como irmãos”. Eu creio que a maior dificuldade humana não seja a da convivência em si, mas a manutenção do equilíbrio em tudo que faz e em tudo que se é ou gostaria de ser. O ser humano é desequilibrado por natureza. é a educação familiar e social que irá estabilizar ou não seus indivíduos.

A criança em seus primeiros anos de vida tem como referência o seu próprio organismo e, portanto, é egocêntrica. Todas as coisas e pessoas giram ao redor dela e, por isto, entende que está no centro de tudo e de todos. Esta é uma posição muito interessante, tanto que muitas pessoas insistem manter-se no epicentro de sua própria vida e, assim, tornam-se adultos com comportamento infantilizado e socialmente desequilibrado. A pessoa egoísta privilegia constante e sistematicamente seus interesses, necessidades e desejos ignorando aquilo que é importante para as outras pessoas.

A criança egoísta pode torna-se o adulto que tenta, a todo custo, manter-se não apenas no epicentro da sua própria vida, mas mantém fixação em ser o centro da vida dos outros, gerando conflitos de toda ordem, a exemplo de homens e mulheres possessivos, ciumentos, controladores, apegados às pequenas coisas e avarentos, simplesmente porque não aprenderam compartilhar seus brinquedos na infância e agora, na vida adulta, não conseguem compartilhar nada e por isto também não conseguem cooperar coletivamente.

Enquanto o egoísmo está associado ao princípio individualista e, portanto, a toda cultura que privilegia o indivíduo em detrimento do outro, a exemplo do capitalismo e do competitivismo, o altruísmo está conexo ao princípio da coletividade e, portanto, às culturas que têm como filosofia o convívio harmônico e igualitário entre as pessoas, a exemplo das famílias, algumas religiões e da idéia cooperativista. Lembrando que dar ao outro o que se quer ao invés daquilo que o outro precisa é um disfarce do egoísmo e não altruísmo genuíno.

Quando duas ou mais pessoas individualistas se unem dentro de um grupo maior formam-se os chamados blocos de interesse, também conhecidos como gangues de bairro, bancadas políticas, panelinhas etc; variando apenas de tamanho, objetivos e modos de agir para conseguir o que querem. Semelhantemente, quando duas ou mais pessoas altruístas se unem, formam-se as “forças tarefas”, dando origem a movimentos do tipo resgate, busca e salvamento, projetos sociais, mutirão, missões etc.

Observe o sofrimento de uma pessoa de índole altruísta quando está em um grupo de filosofia individualista. Lembre agora a confusão que uma pessoa egoísta causa quando tem acesso ao cargo de liderança dentro de um grupo de ideais cooperativistas; geralmente causa dissensões, desavenças e facções, minando a produtividade do grupo, seja este grupo uma equipe de trabalho, igreja ou mesmo uma família. Os dois casos são terríveis!

Saindo da análise comportamental e adentrando os aspectos psíquicos dos hábitos egoístas e altruístas, pode-se dizer que - no âmbito psicológico - o egoísmo é uma espécie de “assassinato” e o altruísmo uma espécie de “suicídio”. No primeiro caso o sujeito “mata” o outro em sua mente para se dar bem; no segundo caso o sujeito “se mata” para o bem do outro.

É preciso buscar equilíbrio nos pensamentos egoísticos e altruísticos sem que se chegue aos extremos, pois a questão não é “matar” ou “morrer”, mas viver bem sabendo que aquilo que é seu virá para você e aquilo que é do outro, o homem não toma!

Prof. Chafic Jbeili
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Cachecol, dicas de como usar

terça-feira, 16 de junho de 2009

Veja no link http://msn.bolsademulher.com/video/ty6/&p=2

Atividades de 13 e 14 de junho

domingo, 14 de junho de 2009











































Os 10 mandamentos da mãe nota 10

sábado, 13 de junho de 2009

1. Atualize-se e estude com seu filho. Ajude-o no dever de casa.
2. Pergunte sempre o que ele aprendeu na escola hoje.
3. Dê exemplo. Mostre como é legal ler e estudar.
4. Leia para ele. Esse simples fato o incentivará a estudar.
5. Descubra se ele tem alguma dificuldade de aprendizado ou de relacionamento.
6. Vá a todas as reuniões de pais e mestre. Participe, questione e dê sua opinião.
7. Faça elogios sinceros e reconheça o potencial do seu filho.
8. Jamais permita que ele abandone os estudos ou falte às aulas sem precisar.
9. Acompanhe o boletim escolar dele e comemore os avanços.
10. Converse com os professores, direção e coordenação. Cobre uma educação de qualidade.

Vá a escola antes de ser chamada, conheça a sala de aula em que seu filho estuda e quem são os colegas de sala, de grupo de trabalho e a turma com quem ele está envolvido. É muito importante saber com quem seu filho está caminhando para saber para onde ele está indo. As companhias podem ser um exemplo bom ou ruim.

Ecologicamente correto

terça-feira, 9 de junho de 2009

SILVESTRE GONÇALEZ - Jornalista - Sumaré-SP

Falar em meio ambiente atualmente está em moda, mas e na prática? Quem realmente está preocupado com as reservas naturais do nosso planeta? Quais são os países, povos, governantes, indústrias, partidos políticos, entidades, pessoas realmente interessadas em preservar as reservas naturais?
Quais são as ações que estão sendo realizadas para não destruir nosso planeta? Por que não se pensou nisso antes? Será que o ser humano só aprende quando está em perigo fatal? Quando teremos consciência ambiental? Qual a política mais correta para se aplicar no meio ambiente?
São tantas perguntas que não caberia neste espaço. Atualmente, estamos vivendo uma febre dos ecologicamente corretos. A sustentabilidade é a bola da vez. O que é isso?
A definição mais simples e aceita sobre a sustentabilidade do planeta é que ela deve suprir as necessidades da geração presente sem afetar as gerações futuras. O ser humano deverá procurar o desenvolvimento sem esgotar os recursos para o futuro envolvendo pessoas, grupos, empresas e governos.
De uma determinada forma podemos afirmar que a sustentabilidade de uma região é dar garantias de que mesmo explorada, essa área continuará tendo recursos e bem estar econômico e social para as comunidades que nela vivem e para outras que virão.
Uma pesquisa divulgada recentemente sobre as questões ambientais revelou que 52% dos brasileiros compram produtos que não agridem o meio ambiente e 83% estariam dispostos em pagar um pouco mais caro por produtos e serviços ecologicamente corretos.
Criou-se a ideia que não basta mais os produtos apenas satisfazerem as necessidades dos consumidores, além disso, eles precisam ser economicamente viáveis, socialmente justos e culturalmente aceitos. A necessidade que temos de cuidar do meio ambiente hoje em dia é indiscutível e aquela empresa que não se adequar a essa realidade fatalmente morrerá.
A Constituição Federal estabelece, em seu artigo 225, que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e de preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. Muitos brasileiros ainda imaginam a água como um recurso inesgotável, a maioria das cidades brasileiras despejam os esgotos sem tratamento nos rios, lagos e córregos. Além disso, muitos municípios depositam lixo nas beiras de rios.
Há desmatamento de nascentes e de matas ciliares, com isso os rios sofrem assoreamento, podendo em alguns lugares transformar as cheias em enchentes e a estiagem em seca. Apenas 20% do esgoto urbano é tratado no país, os outros 80% são jogados “in natura” nos cursos d’água, causando disseminadores de doenças. Com isso, sempre é o povo mais pobre quem sofre.
Imagino que temos muito que aprender sobre o meio ambiente e nunca é tarde para começar a colocar em prática o que já sabemos. Se preservar não vai faltar, cuidar do meio ambiente é dever de todos. E a natureza agradece.

Apresentação de teatro

domingo, 7 de junho de 2009


Léia, Fabiana e eu...

Ginásio de Paulínia onde será a abertura das Olimpíadas



Unhas desenhadas

Oficina de tear