Prof. Chafic Jbeili, pela graça de Deus! www.unicead.com.br
Deus me contou em sonho uma história que agora compartilho com você Franco .
Sonhei que um homem de idade avançada, muito respeitado em sua comunidade e bastante conhecido na vizinhança do município onde habitava havia cinquenta anos estava cabisbaixo, triste, submerso no ócio daqueles dias maus. Parecia confuso, com o olhar fixo mirando o vazio, silenciosamente vagueando na oscilação de seus pensamentos, como quem busca algo sem saber o quê nem aonde encontrar.
Sua aparência não tinha formosura e sua apresentação não tinha graça. Aquele senhor parecia estar abando nado por si mesmo, largado à margem da sociedade e esquecido pelos familiares, mas algo de muito especial prendia minha atenção naquela cena, o que seria? Interessante que a imagem do velho não requeria de mim sentimento de pena ou de compaixão. Meu sentimento era de querer aprender! Mas, pensando bem, o que eu poderia querer aprender com um homem aparentemente fracassado, perdido, largado ao léu da sorte?
No sonho, aproximei do velho e perguntei se estava tudo bem. Ele suavemente retrucou: “Algumas coisas não saíram como eu desejava”. Então, perguntei se podia me assentar ao seu lado e ouvir um pouco de sua história. Aquele homem levantou a cabeça, olhou para mim e seus olhos estavam diferentes, começou a sorrir enquanto começava lembrar e contar sua história de vida, desde o princípio, a começar pelo nascimento pré-maturo, tur bulento, mas que brava e milagrosamente havia sobrevivido e por isso foi batizado de Vitório Augusto e, em posição napoleônica, revelou que o significado de seu nome era “Nobre vitorioso”!
Ao dizer o significado de seu nome e rememorar como venceu os desafios que a vida lhe apresentou ao longo do tempo em que viveu sua infância, adolescência, juventude e vida adulta aquele homem se levantou, começou a gesticular com firmeza dando ênfase às coisas que falava. Ele, além disso, colocava cada vez mais ênfase no tom e volume de sua voz, de forma que outras pessoas se aproximavam para ouvir sua fascinante história, repleta de angústias, apertos, traições, doenças, perseguições e muitos desafios, mas para cada um dos males que viveu também contou como conseguiu superá-los e vencê-los de forma íntegra e hone sta, na medida que lhe era possível e razoável.
Ele gostava de lembrar quem foi e aprovava as coisas que havia feito. Isso é muito bom!
Passei horas de sonho, quem sabe minutos, como se fossem dias ouvindo a vibrante história daquele homem. Com o coração leve e o corpo descansado comecei a me afastar dele, como quem vai embora e ao olhar para trás o vi ainda falando às autras pessoas com a eloqüência verbal e gestual característica dos mestres gregos sofistas oriundos de Atenas, Jônia e Magna, berços da filosofia clássica, como se pode estudar nos livros de história e cultura geral.
Acordei energizado, alegre, esperançoso, feliz por ter aprendido que além de uma boa e forte conversa com Deus, o melhor remédio para aqueles dias maus, onde se é acometido por tristeza, desânimo, cansaç ;o, indignação ou medo do futuro é relembrar como os desafios do passado foram superados. é preciso lembrar quando os problemas pareciam sem solução, sem saída e de repente, tal como o ancião do sonho, de aparentemente fraco e moralmente abatido passou a ser agente de forças, ânimo e esperanças.
é sabido que cada pessoa diz ser aquilo que lembra de si. Como em geral as coisas que não deram certo ocupam mais espaço na mente, então ocorre a dissonância, quando as pessoas tendem a lembrar de si de forma negativa e até pejorativa alterando muito a percepção sobre o que elas realmente são de fato! Nessas horas uma águia é capaz jurar que é galinha e não tem santo que a convence da realidade!
Tive então a idéia de criar e incentivar outras pessoas a escreverem para si o seu “livro pessoal dos feitos notáveis”. Pegue um caderno capa dura e escreva, ano a ano, a partir do seu nascimento até o dia de hoje seus momentos de vitória. Traga à memória tudo quanto lhe for possível lembrar daquilo que deu certo em cada ano de sua vida. Registre neste caderno desde aquela corrida de pega-pega que você venceu dos colegas quando era criança e até aquele verdadeiro milagre com o qual você foi agraciado ou agraciada. Lembre-se daquela viagem fantástica ou de qualquer outro evento positivamente importante e que considere notável à época.
Quando eventualmente um daqueles dias maus bater à sua porta, abra seu livro dos feitos notáveis e releia sua história para ele! Diga o significado de seu nome e conte ao dia mau o tamanho de sua força, inteligência e fé. Faça como o Sr. Vitór io Augusto e mostre como você venceu várias vezes os desafios que a vida lhe apresentou. Tranquila e seguramente ele, o dia mau, ficará muito mais temeroso de você do que você dele!
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Abraços,
Prof. Chafic
Amor eterno
Há 10 anos
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