nov.10, 2009 in Carreira
Quem está procurando ou já andou buscando vagas de emprego nos últimos anos, deve ter notado que a tendência de segmentação das redes sociais também atingiu o mundo corporativo. Levando-se em conta o fato de que, atualmente, cerca de 70% das vagas disponíveis no mercado são preenchidas por meio de indicações, manter um bom relacionamento e mostrar o seu talento para a sua classe de trabalho pode ser fundamental para o seu crescimento profissional.
Assim, sites de relacionamento focados em empregos, como o LinkedIn e o Eacademy, se tornaram o endereço certo para quem deseja manter contato com sua rede de relacionamento também no mundo virtual.
Neles, são formadas comunidades de pessoas com interesses profissionais em comum e com objetivos semelhantes. Desta forma, além de apresentar um retrato bem fiel da sua rede de contatos do mundo real, tais sites permitem que você conheça outras pessoas que possam ajudar a galgar novos horizontes na sua carreira.
Porém, as oportunidades de emprego não estão restritas ao universo das redes de relacionamento exclusivas do mundo corporativo. Colocar informações profissionais atualizadas nos seus perfis de sites mais abrangentes e populares, como o Orkut ou Facebook, pode ser uma boa ideia também.
Exemplo disso é o caso do jornalista Fernando Tavares, que conseguiu uma vaga em seu atual emprego através do Twitter. "Vi um tweet com o anúncio da vaga e mandei um reply (resposta) sem muita pretensão", conta. A partir de sua página na ferramenta de microblogging, o empregador teve acesso ao seu blog e outras redes e sites nos quais pôde fazer uma avaliação preliminar. "Tenho certeza que a resposta pelo Twitter e a minha atuação nas redes sociais contaram bastante para uma boa primeira impressão e, claro, para minha contratação".
Por outro lado, não basta preencher o seu perfil nas redes sociais com boas referências profissionais. É de fundamental importância fugir de algumas armadilhas que possam "queimar o seu filme" diante do empregador. De acordo com o consultor Roberto caldeira, autor do livro "Os Segredos do Entrevistador"
A primeira, como em qualquer outro lugar no qual é divulgado o seu currículo, é preciso evitar exageros e nunca inventar qualificações inexistentes. A segunda envolve aspectos pessoais, mas que podem afetar sua vida profissional, como entrar em comunidades do tipo "Tenho vontade de matar meu chefe" ou postar reclamações sobre o seu trabalho no Twitter ou em outras ferramentas de trocas de mensagens públicas. "Ninguém é obrigado a amar o chefe ou a empresa —de preferência procure outro emprego—, mas também não precisa publicar por aí", diz Caldeira em seu blog.
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