Psicomotricidade e o exame motor na criança.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Profª Dra Cleomar Landim de Oliveira**

A maioria das crianças nos é encaminhada porque, em certas circunstâncias de sua vida, elas se encontram frente a fracassos psicomotores diversos, da disgrafia, até a gagueira passando por todas as espécies de inibições, as inépcias possíveis, globais ou específicas, seja em casa ou na escola (em classe), e em público.

Estas crianças se sentem inferiorizadas constante ou ocasionalmente e sentem-se, por isso bloqueadas. Inversamente, nós nos encontramos frente a crianças inibidas com poucos transtornos motores, mas que retraídos e que, com meios por vezes intactos, comporta-se como dispráxicos chegando a reações catastróficas. é c laro que sua reeducação será diferente da que se dispensará aos atrasados motores e é a razão pela qual nós nos preocupamos, em nosso exame, com o controle motor e emocional. O mais freqüente é conseqüentemente, reações emocionais associadas.

O fracasso possui múltiplas causas, dificuldade puramente motora, reações de ordem emocional, intrinsecamente destes dois fatores, falta de atenção, falta de espírito de competição, oposição. Há um esboço de vitória que não pode ser mantido por causa de um cansaço rápido, ou, ao contrário, houve, de início um fracasso que se transformou em vitória logo que as reações emotivas, a inibição ou a impulsividade poderão ser superadas?

Nós não podemos nos satisfaze r com provas laterais, pois, queremos julgar acima de tudo:
- como o sujeito se engaja no ato;
- que repercussões tal ato apresenta em seu psiquismo;
- como suas realizações motoras se modificam ou se comprometem por sua afetividade ou emotividade, para que se possam tirar conclusões que girão nossa reeducação.

Nossa finalidade não sendo de estabelecer, como se pode fazer com os testes de Ozeretzki, por exemplo, uma idade motora que comparamos em seguida com a idade real, nossas provas se encontram simplificadas; elas necessitam de pouco material e pouco espaço, ainda que sua interpretação exija uma experiência confirmada.

*Texto extraído do artigo de mesmo título, cuja autoria é da Profª Dra Cleomar Landim de Oliveira< font size="3">.

**Graduada em Pedagogia pela Universidade Santa úrsula (1976), graduada em Psicologia pela Universidade de Fortaleza (1994) e mestrado em Educação Especial pela Universidade Estadual do Ceará (2003) e mestrado em Psicomotricidade (Paris - ISRP - OIPR) em processo de validação pela Faculdade de Medicina da Fundação do ABC - São Paulo e doutorado em Psicologia pela Universidade do Minho, Portugal. Coordenadora do curso de pós-graduação em Psicopedagogia da Faculdade Christus - CTEC. (desde 1998).

Serviço:
Profª Dra Cleomar Landim de Oliveira é psicóloga renomada e recomendada pelo Prof. Chafic Jbeili e Associação Brasileira de Medicina Psicossomática do Distrito Federal - ABMP-DF:

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