Fonte: James Della Valle, da INFO Online
SÃO PAULO – Como retornar ao mercado após vivenciar uma situação desagradável, como corte de funcionários? A consultora Irene Azevedo dá dicas sobre como voltar à ativa.
A profissional da DBM, especializada em gestão de capital humano, acredita que o fator principal para uma boa recolocação é a tranquilidade, aliada a uma boa dose de planejamento estratégico, com direito à análise da trajetória profissional e das principais características pessoais. “Os
momentos de transição não devem ser vistos como algo penoso ou como um obstáculo a ser vencido rapidamente”, explica Irene Azevedo, consultora da DBM, empresa especializada em gestão de capital humano. “Caso o profissional tenha como manter-se em termos financeiros, o momento deve ser aproveitado como uma vantagem competitiva única. Afinal, ele terá tempo para se dedicar à pesquisa e análise do seu mercado, algo que todos querem fazer, mas que
poucos podem levar adiante”, completa.
Ela acredita que o primeiro passo da procura deve partir do estudo aprofundado das oportunidades e do contexto do segmento desejado. Uma comparação entre as demandas do emprego e as qualidades oferecidas pelo profissional podem ajudar na recolocação. “Os períodos de transição podem ser etapas importantes para que o profissional aprenda algo novo, que lhe
garanta ascensão futura mais veloz. Há casos e mais casos de executivos que, depois de serem desligados de suas antigas empresas, aproveitaram a oportunidade para, antes de assumirem uma nova posição, desenvolverem novas habilidades. É uma atitude sábia”, diz. “Para isso, claro, é essencial autoconhecimento e capacidade de perceber quais são as lacunas que se tem a
preencher e desenvolver”.
Outra questão importante é a do networking, ou a famosa rede de relacionamentos. Expandi-la de forma coerente é uma das melhores formas de que as pessoas certas. “Apenas quem confia em seu trabalho fará uma indicação para um cargo”, diz Irene.
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