Manual de comunicação eficiente
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
O que você precisa saber para dar o seu recado no trabalho, sem ruídos
Por RENATA AVEDIANI
Raul Junior
A fonoaudióloga Leny Kyrillos mostra, em nove vídeos, como melhorar todos os aspectos da sua comunicação não-verbal. Assista agora
Escolher as palavras certas e falar com clareza. Aprender a escutar e entender o que as outras pessoas dizem. Estar atento aos gestos, aos movimentos e às expressões que muitas vezes revelam mais sobre alguém do que as palavras. Essas atitudes formam a receita básica de uma comunicação eficiente, algo fundamental para quem pretende ter um bom desempenho no trabalho. "Quem tem mais domínio sobre todos estes aspectos consegue se comunicar melhor", diz a fonoaudióloga Leny Kyrillos, professora doutora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), que atende executivos, jornalistas e atores. Como você pode acertar no discurso e dar seu recado no trabalho? Para começar, siga as regras básicas. Depois, veja o que funciona melhor para você e o seu interlocutor. "A comunicação depende do contexto e das características do orador e do público", diz o professor Reinaldo Polito, autor do livro Como Falar Corretamente e Sem Inibições (Editora Saraiva), um dos maiores especialistas do Brasil em comunicação.
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Vá direto ao assunto
Para vender uma ideia ao chefe não é preciso contar todo o processo que o levou a formular a proposta. Concentre-se em dizer qual benefício sua sugestão produzirá. "Vá direto às conclusões e seja conciso. Saber priorizar informações é fundamental para ter relevância", diz Normann Pedro Kestenbaum, autor do livro Obrigado pela Informação que Você Não Me Deu! (Editora Campus/Elsevier) e sócio da consultoria Baumon, de São Paulo, especializada em comunicação
Seja mais claro, por favor
Para fazer com que o ouvinte entenda exatamente o que você diz, fale a língua dele. Adapte e traduza seu discurso à faixa etária, formação, interesses e expectativas do ouvinte. Assegure-se de que ele gravou o recado. "Não adianta ter um discurso brilhante se ele não será lembrado depois de uma hora", diz o consultor Normann Kestenbaum. Desconfie de termos difíceis, gírias, expressões vulgares, tecnicismos e jargões. Eles podem sabotar a mensagem. "Os líderes devem limpar ao máximo os ruídos da comunicação", diz Leny Kyrillos, fonoaudióloga da PUC-SP.
Como escutar melhor
Saber escutar é um item primordial para uma comunicação eficiente. Avalie se você está aberto às mensagens que recebe — principalmente se você se acha incompreendido. "Quem fala demais e não dá espaço ao outro pode prejudicar o processo de comunicação", diz Reinaldo Polito. Para aguçar a audição, as dicas são:
EVITE PREJULGAR. Espere até que a mensagem seja completada antes de formar sua opinião. Isso ajuda o entendimento.
GUARDE A INFORMAÇÃO. Para registrar a informação, só há um jeito: preste atenção. Se a sua memória não é boa, anote. Ou peça por escrito. Recordar o que foi conversado ajuda a retomar a comunicação a partir dos principais pontos. Isso é eficiência.
TENHA INTERESSE PELOS OUTROS. Admitir que os outros também têm boas ideias é um dos primeiros passos para escutar o que eles têm a dizer.
ESCREVER NÃO É FALAR
Para ter sucesso na linguagem escrita, é preciso dominar vocabulário, gramática e construção das frases. O maior problema ocorre quando se tenta escrever da mesma forma que se fala. Nesse caso, o resultado pode ser um texto incompreensível. Para se expressar bem na linguagem escrita, além de praticar bastante:
• leia e releia suas mensagens antes de enviá- las, para encontrar e corrigir os erros;
• espere um pouco antes de enviá-las. Quanto mais tempo passar, mais fácil será ler de forma isenta e descobrir possíveis interpretações erradas;
• peça ajuda a terceiros para checar o entendimento e a clareza do texto.
Anderon Santos Pereira
35 anos, gerente comercial da Nextel no Rio Grande do Sul
nos planos da empresa, Anderson conversou individualmente com os 14 membros da equipe, ouviu o que cada um tinha a dizer, anotou sugestões, dividiu os clientes
de acordo com o perfil de cada integrante do time e traçou objetivos claros para todos. "Com maior transparência, as pessoas compreenderam os rumos que a companhia queria tomar e o papel delas."
Mais que mil palavras
As informações que você emite com o rosto, os braços e o tom de voz causam mais impacto do que o conteúdo que está sendo passado. Uma pesquisa da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, concluiu que 93% da eficácia da comunicação deve-se ao tom e à intensidade da voz, aos gestos e às expressões corporais. "A mensagem que prevalece é aquela transmitida pela comunicação não-verbal", diz Leny, fonoaudióloga da PUC-SP. Preste atenção:
de acessibilidade e entusiasmo. Cruzar os braços ou manter os ombros caídos podem causar o efeito contrário. O rosto e a boca também são agentes importantes de uma comunicação eficiente. Evite uma postura desleixada e os bocejos.
Postado por Franco Moraes às 15:27 0 comentários
Marcadores: Empregabilidade e recursos humanos
Resiliência
Resiliência é um conceito oriundo da física, que se refere à propriedade de que são dotados alguns materiais, de acumular energia quando exigidos ou submetidos a estresse sem ocorrer ruptura. Após a tensão cessar poderá ou não haver uma deformação residual causada pela histerese ( tendência de um material ou sistema de conservar suas propriedades na ausência de um estímulo que as gerou) do material - como um elástico ou uma vara de salto em altura, que se verga até um certo limite sem se quebrar e depois retorna com força, lançando o atleta
No meio corporativo, o termo "Resiliência" significa a capacidade de uma empresa ou corporação de se adaptar às mudanças no ambiente em que estão inseridas, ou seja, como elas conseguem reformular os seus processos de negócio
A psicologia tomou essa imagem emprestada da física, definindo resiliência como a capacidade do indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - choque, estresse, etc. - sem entrar em surto psicológico. (Wikipidia)
Resiliência "é a propriedade pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora duma deformação elástica" (dicionário de língua portuguesa, o Novo Aurélio).
Resiliência: "habilidade de voltar rapidamente
A intervenção do psicoterapia comportamental pode contribuir
- Desenvolvimento de repertórios (comportamentais)
- Desenvolver repertório (comportamental)
- Aumentar a variabilidade comportamental do individuo;
- Instalar comportamentos como a prática de atividades ludicas, atividade física e alimentação adequada em horários regulares;
- Desenvolver tolerância a frustração do indivíduo;
- Informar sobre a higiene do sono como objetivo de se ter um sono mais adequado.
Postado por Franco Moraes às 15:25 0 comentários
Marcadores: Artigos sobre educação, Empregabilidade e recursos humanos
Bullying não ocorre apenas em escolas, mas no trabalho também.
Fonte: InfoMoney – Roberta de Matos Vilas Boas
Já faz algum tempo que essa palavra se tornou conhecida nas escolas. Ocorre quando uma criança, um professor ou outro funcionário sofre humilhações, muitas vezes disfarçadas de brincadeira. Porém, a prática que tem consequências psicológicas não acontece exclusivamente nas escolas, mas também no ambiente de trabalho.
"Não se pode dizer que é comum, mas existe. O bullying pode ser verbal ou psicológico e acontece quando alguém exerce poder sobre um grupo mais fraco", explica a psicóloga e psicoterapeuta, Clarice Barbosa.
Ela explica que é mais comum que quem apresente esse comportamento ocupe um cargo de chefia, mas, muitas vezes, também é possível identificá-lo em um colega do mesmo nível. Quem pratica o bullying no trabalho
tem interesse em subir na empresa - ou em manter seu cargo (no caso dos chefes) - e faz qualquer coisa
Mas é preciso saber diferenciar essa situação de um conflito normal de trabalho. O bullying caracteriza-
Vítima fragilizada
A psicóloga também explica que, normalmente, o abuso é feito sobre uma pessoa considerada mais fragilizada. "Quem pratica isso humilha, deprecia ou isola a vítima, manipulando as outras pessoas, mentindo e fazendo com que todas se afastem dela", diz.
Ela lembra que é comum que a vítima se fragilize nessa situação. "Se precisa do trabalho, tem família
Para Clarice, a melhor forma de acabar com as ações do bullying é não se intimidar ou ter medo. Segundo ela, a vítima precisa ter provas, como gravações,
Consequências
Entre as consequências desse ato,
Além disso, um recente estudo, publicado no jornal Sleep, mostrou que o bullying também tem consequências
Na pesquisa, feita com 3.132 homens de 4.562 mulheres da França, 11% delas e 9% deles disseram ter sofrido "comportamento hostil" no trabalho, enquanto outros 31% e 32%, respectivamente, presenciaram esse comportamento.
Entre os homens que sofreram o abuso, foi constatada que eles possuíam 2,39 vezes mais dificuldade de dormir, enquanto entre os que presenciaram, a dificuldade era 2,29 vezes acima do normal. Já entre as mulheres, as que presenciaram tiveram 1,73 vezes mais dificuldade, enquanto entre as que sofreram, houve 1,87 vezes mais problemas.
Postado por Franco Moraes às 15:09 0 comentários
Marcadores: Artigos sobre educação, Empregabilidade e recursos humanos
Mais um ano se foi
sábado, 19 de dezembro de 2009
Pessoal, o Programa volta em 2010, ainda sem data definida. O mais provável é no início de fevereiro. Manteremos o blog em funcionamento e, também, avisaremos todos pelo Acontece.
Postado por Franco Moraes às 19:06 0 comentários
O EFEITO “ CLIMA” PARA O BOM AMBIENTE DE TRABALHO
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Por Renato Fazzolari
Fonte:
"Dicas
Postado por Franco Moraes às 17:08 0 comentários
Marcadores: Empregabilidade e recursos humanos