As pérolas do ENEM 2009

domingo, 26 de setembro de 2010

Demorou, mas saiu!
O tema da redação do Enem 2009 foi Aquecimento Global, e como acontece todo ano, não faltaram preciosidades. Lá vão:

1) "o problema da amazônia tem uma percussão mundial. Várias Ongs já se estalaram na floresta." (percussão e estalos. Vai ficar animado o negócio)

2) "A amazônia é explorada de forma piedosa." (boa)

3) "Vamos nos unir juntos de mãos dadas para salvar planeta." (tamo junto nessa, companheiro. Mais juntos, impossível)

4) "A floresta tá ali paradinha no lugar dela e vem o homem e créu." (e na velocidade 5!)

5) "Tem que destruir os destruidores por que o destruimento salva a floresta." (pra deixar bem claro o tamanho da destruição)

6) "O grande excesso de desmatamento exagerado é a causa da devastação." (pleonasmo é a lei)

7) "Espero que o desmatamento seja instinto." (selvagem)

8) "A floresta está cheia de animais já extintos. Tem que parar de desmatar para que os animais que estão extintos possam se reproduzirem e aumentarem seu número respirando um ar mais limpo." (o verdadeiro milagre da vida)

9) "A emoção de poluentes atmosféricos aquece a floresta." (também fiquei emocionado com essa)

10) "Tem empresas que contribui para a realização de árvores renováveis." (todo mundo na vida tem que ter um filho, escrever um livro, e realizar uma árvore renovável)

11) "Animais ficam sem comida e sem dormida por causa das queimadas." (esqueceu que também ficam sem o home theater e os dvd's da coleção do Chaves)

12) "Precisamos de oxigênio para nossa vida eterna." (amém)

13) "Os desmatadores cortam árvores naturais da natureza." (e as renováveis?)

14) "A principal vítima do desmatamento é a vida ecológica." (deve ser culpa da morte ecológica)

15) "A amazônia tem valor ambiental ilastimável." (ignorem, por favor)

16) "Explorar sem atingir árvores sedentárias." (peguem só as que estiverem fazendo caminhadas e flexões)

17) "Os estrangeiros já demonstraram diversas fezes enteresse pela amazônia." (o quê?)

18) "Paremos e reflitemos." (beleza)

19) "A floresta amazônica não pode ser destruída por pessoas não autorizadas." (onde está o Guarda Belo nessas horas?)

20) "Retirada claudestina de árvores." (caráulio)

21) "Temos que criar leis legais contra isso." (bacana)

22) "A camada de ozonel." (Chris O'Zonnell?)

23) "a amazônia está sendo devastada por pessoas que não tem senso de humor." (a solução é colocar lá o pessoal da Zorra Total pra cortar árvores)

24) "A cada hora, muitas árvores são derrubadas por mãos poluídas sem coração." (para fabricar o papel que ele fica escrevendo asneiras)

25) "A amazônia está sofrendo um grande, enorme e profundíssimo desmatamento devastador, intenso e imperdoável." (campeão da categoria "maior enchedor de lingüiça")

26) "Vamos gritar não à devastação e sim à reflorestação." (NÃO!)

27) "Uma vez que se paga uma punição xis, se ganha depois vários xises." (gênio da matemática)

28) "A natureza está cobrando uma atitude mais energética dos governantes." (red bull neles - dizem as árvores)

29) "O povo amazônico está sendo usado como bote expiatório" (ótima)

30) "O aumento da temperatura na terra está cada vez mais aumentando." (subindo!)

31) "Na floresta amazônica tem muitos animais: passarinhos, leões, ursos, etc." (deve ser a globalização)

32) "Convivemos com a merchendagem e a politicagem." (gzus)

33) "Na cama dos deputados foram votadas muitas leis." (imaginem as que foram votadas no banheiro deles)

34) "Os dismatamentos é a fonte de inlegalidade e distruição da froresta amazonia." (oh god)

35) "O que vamos deixar para nossos antecedentes?" (dicionários)

Docilidade é essencial!

Prof. Chafic Jbeili – www.unicead.com.br

Quando a gente fala em pessoa bruta é comum vir à mente a imagem daquela pessoa grandalhona, rude, grosseira, mas nem sempre isso é verdade. O bruto pode ser algo de aparência bem singela, delicada, com aspecto meigo, mas realmente as aparências enganam tal qual o gato mosqueteiro no filme Shrek: Faz carinha de inofensivo e de repente desembainha a espada mostrando-se agressivo e feroz.

No filme “A espera de um milagre” o ator Tom Hanks interpreta um guarda penitenciário que executa a pena de morte de um inocente condenado pela sua aparência rude e ameaçadora. O filme, baseado num livro de Stephen King, relata o dilema moral entre a verdade sobre o fato criminoso e o preconceito sofrido por um dos condenados que, apesar da altura e aparência assustadora, tem alma de criança e o dom especial de curar.

Eu citei os dois filmes, pois ilustram exatamente a idéia central que quero expor neste texto. O contraste entre o real e o aparente capaz de nos confundir e nos fazer decepcionar com muitas pessoas ao longo de nossas vidas. Certa vez abaixei para olhar nos olhos de uma linda criança e ao tecer elogios ela me cuspiu na cara, os pais apenas riram. Adultos também fazem isso, mas substituem a saliva pelas palavras e expressões mais duras que encontram.

Essa decepção é algo que aparece nos relacionamentos com o tempo e, sobretudo, com a intimidade. Quando se descobre que aquela pessoa aparentemente doce é realmente uma toupeira, então resta a angústia da ingrata surpresa: a estupidez interna mascarada pela delicada feição vem à tona com toda sua pujança. O que era doce se acabou!

Aqui não cabe silogismo. Nem tudo que é belo por fora é bruto por dentro e vice-versa, porém há que se considerar as exceções e cuidar para prevenir-se delas ou aprender lidar com a reação indesejada da desconfortável descoberta.

Lembra do filme “Um anjo malvado”? Aquela criança de rosto angelical apresentava comportamento psicopata. E o filme “Dormindo com o inimigo”? Um cavalheiro carinhoso se mostra o algoz de sua esposa. Os filmes, assim como a vida estão cheios dessas belezas monstruosas. Agradáveis por fora, estúpidos por essência. Tudo é uma questão de tempo!

Infelizmente as pessoas são atraídas pela aparência e depois traídas pela realidade. O coração passa a desejar tudo aquilo que os olhos deslumbram até que o tempo possa revelar o que nos assusta de verdade: A falta de afabilidade em quem porta aparência angelical; ou seja, não é a feiúra estética que nos assusta, mas a debilidade de afetividade nas pessoas que a primeira vista nos parecem belas e atraentes.

Como é terrível estar, viver ou simplesmente trabalhar com pessoas que não temperam as palavras com amorosidade e, ao contrário, (co)respondem como quem cospe verbos bem articulados semelhantes a rajada de pedras.

O sujeito iracundo é um porre. Uma carne de pescoço. Apático e irascível, recolhe-se nas lembranças de uma infância emocionalmente miserável. Carente de tudo e de todos suas reações são quase sempre desproporcionais aos estímulos que recebe. Não desenvolveu inteligência social suficiente para escolher a melhor das várias formas que se tem para dizer ou fazer a mesma coisa. Prefere sempre fazer as coisas conforme o seu jeito estúpido de ser!

O grande sábio Salomão já advertia “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” [...] “A Língua dos sábios adorna o conhecimento, mas a boca dos insensatos derrama a estultícia”.

O pintor Michelangelo disse que "Uma coisa bela nunca causa tanta dor quanto quando não se pode ouvi-la nem vê-la". O jeito torpe de ser e falar encobre qualquer beleza mais aparente, causando ao interlocutor uma dor que não se pode explicar.

A estupidez é característica das crianças que cresceram sem desenvolver adequadamente suas emoções e por isso exprimem da pior forma possível suas opiniões e sentimentos. Quando alguém é privado de afeto na infância dificilmente se tornará um adulto amável e afável. Acabam solitários, sem amigos nem ninguém, pois raramente percebem que para conviver socialmente é necessário se desenvolver emocionalmente à despeito da criação que receberam.

Até marimbondo que escolhe viver com as abelhas pode aprender fazer mel. Parafraseando Vinicius de Moraes, os brutos e estúpidos que me perdoem, mas docilidade é essencial!

Abraços,

Prof. Chafic Jbeili
Consultor vivencial, Psicanalista, Psicopedagogo e Escritor.

Fornecedor e cliente interno

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

por Renato Fazzolari

Atualmente, mais do que nunca, a agilidade das empresas é fator determinante para torná-la competitiva ou fora do mercado. Óbvio que outros fatores também são importantes, como produto, qualidade, preço, condições de mercado e etc., mas a agilidade administrativa e operacional é de relevante importância.

E você sabe quem são os maiores inimigos da agilidade nas empresas?

Se você pensou em gargalos, acertou em cheio. O gargalo é o grande vilão.

E o que são os gargalos?

Assim como os gargalos das garrafas, são todos os processos que afunilam os fluxos administrativos e operacionais, tornando-os morosos. Por exemplo:

A falta de comunicação é um grande gargalo. A falta de uma peça ou uma máquina quebrada pode parar uma produção, e assim por diante.

O conjunto de pequenos gargalos faz com que a empresa se torne lenta e tenha sua competitividade comprometida.

Mas o que fazer para identificar e solucionar esse problema?

Por incrível que pareça é fácil, é somente uma questão de vontade administrativa. Antigamente, pela falta de profissionais preparados, dizia-se que em terra de cego quem tinha um olho era rei, hoje, quem tem um olho é simplesmente zarolho.

Isso quer dizer o seguinte:
O potencial humano nas empresas em geral vem crescendo muito, e hoje em dia já existe um grande número de profissionais com boa formação escolar. Veja, falei potencial e não funcionário preparado. Potencial quer dizer que se o funcionário for bem desenvolvido vai se tornar um bom profissional preparado. Entendido?

Pois aí é que está o segredo.
Todos na empresa são fornecedores e clientes internos, então porque não utilizar esse potencial humano para identificar e propor soluções nos gargalos que os afetam? “Quem calça o sapato é que sabe onde dói o calo”.

Com essa medida, criaria-se uma auto-gestão operacional de baixo para cima, fazendo com que as bases possam ter a oportunidade de se tornarem mais participativas, propiciando maior automatismo, autonomia e agilidade nos fluxos operacionais, além de ser uma ação motivadora para os funcionários, que poderão mostrar seus potenciais. E ainda, se descentralizaria e descarregaria o excesso de atividades operacionais dos cargos de comando, liberando-os para assumirem as responsabilidades que suas funções exigem, e dessa forma poderem atingir com mais eficiência suas respectivas metas.

Vamos com custo ZERO, agilizar e aumentar a eficiência da Empresa?!

Causas principais que prejudicam o fígado

1. Dormir tarde e despertar tarde
2. Não urinar pela manhã
3. Comer demasiado
4. Pular o café da manhã
5. Consumir muitos medicamentos
6. Consumir conservantes, colorantes, adoçantes artificiais
7. Consumir óleos de cozinha não saudáveis. Reduz o mais possível o consumo de alimentos fritos mesmo quando utilizes azeites benéficos. Não consumas alimentos fritos quando estiveres cansado ou doente a menos que sejas muito magro, mas se puderes, evita-o.
8. Consumir alimentos demasiado cozidos sobrecarregam o fígado.
Os vegetais devem ser comidos crus ou pouco cozidos. Se consomes vegetais fritos deves fazê-lo de uma só vez, ou seja, não deves guardá-los para consumo posterior.

Devemos seguir estes conselhos sem que signifique maior gasto. Só temos que adotar um estilo de vida mais saudável e melhorar os nossos hábitos alimentares. Manter bons hábitos de alimentação e exercício é muito positivo para que o nosso organismo absorva o que necessita e elimine os químicos no seu "horário".

LEVA MAIS À SÉRIO A TUA SAÚDE...

Hábitos que prejudicam o cérebro (matam neurônios)

1. Não tomar o café da manhã
A pessoa que não toma o pequeno-almoç o tem baixo nível de açúcar no sangue. Isto gera uma quantidade insuficiente de nutrientes ao cérebro causando a sua degeneração paulatinamente.

2. Comer demais
Isto causa o endurecimento das artérias do cérebro, causando também baixa capacidade mental.

3. Fumar
Causa a diminuição do tamanho cerebral e promove também a doença de Alzheimer.

4. Consumir altas quantidades de açúcar
O alto consumo de açúcar interrompe a absorção de proteínas e outros nutrientes causando má nutrição e pode interferir no desenvolvimento do cérebro.

5. Contaminação do ar
O cérebro é o maior consumidor de oxigénio do corpo. Inalar ar contaminado diminui a sua oxigenação provocando uma diminuição da eficiência cerebral.

6. Dormir pouco
O dormir permite ao cérebro descansar. A falta de sono por períodos prolongados acelera a perda de células do cérebro.

7. Dormir com a cabeça coberta
Dormir com a cabeça coberta aumenta a concentração de dióxido de carbono e diminui o oxigénio causando efeitos adversos ao nosso cérebro.

8. Fazer o cérebro trabalhar quando estamos doentes
Trabalhar e estudar quando estás doente, além da dificuldade do cérebro para responder nesse estado, prejudica-o.

9. Falta de estimulação
Pensar é a melhor maneira de estimular o nosso cérebro e não fazê-lo provoca que o cérebro diminua o seu tamanho e portanto a sua capacidade.

10. Pratica a conversação inteligente
Conversas profundas ou intelectuais promovem a eficiência cerebral

Os alimentos "Top-five" causadores de câncer

1. Cachorros quentes
Porque têm alto teor em nitratos. A "Cancer Prevention Coalition" adverte que as crianças não devem comer mais de 2 salsichas por mês.

2. Carnes processadas e toucinho
Também contêm altos níveis de nitrato de sódio como as salsichas, assim como também no toucinho e outras carnes processadas aumentam o risco de doenças do coração. A gordura saturada do toucinho também é um grande colaborador na geração de câncer.

3. Donés (Donutts)
Os donés são duplamente causadores de câncer . Primeiro porque são elaboradas com flúor, açúcar refinado e óleo hidrogenado, depois são FRITOS a altas temperaturas. Os donés são o primeiro "alimento" de todos os que podes comer que elevará altamente o teu risco de gerar câncer.

4. Batatas fritas
Assim como os donutts, as batatas fritas são elaboradas com óleos hidrogenados e cozinhadas depois a altas temperaturas. Também contêm acrylamidas que se geram durante o processo de cozedura a altas temperaturas. Deveriam chamar-se batatas de câncer em vez de batatas fritas.

5. Biscoitos e bolachas
São geralmente elaboradas com flúor e açúcar. Até as que em suas etiquetas são orgulhosamente apresentadas como livres de gorduras transgénicas geralmente contêm ainda, só que em quantidades menores.

Razões para dormir e despertar cedo

Das 21- 23:00: É o horário em que o corpo realiza atividades de eliminação, químicos desnecessários e tóxicos (desintoxicação) mediante o sistema linfático do nosso corpo. Neste horário do dia devemos estar num estado de relaxamento, escutando música, por exemplo.
Das 23 - 01:00: o corpo realiza o processo de desintoxicação da vesícula biliar, e idealmente deve ser processado num estado de sono profundo.

Durante as primeiras horas da manhã 01:00- 03:00: processo de desintoxicação do fígado, idealmente deve suceder também num estado de sono profundo.
De madrugada 03:00- 05:00: desintoxicação dos pulmões. É por isso que por vezes neste horário se produzem fortes acessos de tosse. Quando o processo de desintoxicação atinge o trato respiratório é melhor não tomar medicamentos para a tosse já que interferem no processo de eliminação de toxinas.

Manhã 05:00- 07:00: desintoxicação do cólon. É o horário de ir à casa-de-banho para esvaziar o intestino.

Durante a Manhã de 07:00- 09:00: absorção de nutrientes no intestino delgado. É o horário perfeito para tomar o Café da manhã. Se estiver doente o Café da manhã deve ser tomado mais cedo: antes das 6:30 .
O Café da manhã antes das 7:30 é benéfico para aqueles que querem manter-se em forma.
Os que não têm por hábito tomar o Café da manhã devem tentar mudar o hábito, sendo menos prejudicial realizá-lo entre as 9:00 e as 10:00 em vez de ficar a manhã completa sem comer.

Dormir tarde e despertar tarde interromperá o processo de desinto-xicaçã o de químicos desnecessários ao teu organismo. Além disso deves ter em conta que das 00:00 às 4:00 é o horário em que a medula óssea está produzindo sangue. Então, procura dormir bem e não te deites tarde.

CUIDA
DA TUA SAÚDE
Vive a vida com limites!

O desafio de escrever sobre o nada!

Prof. Chafic Jbeili – www.unicead.com.br

Olá Franco , sempre escrevo os textos de segunda-feira inspirado em algum acontecimento mais marcante durante a semana. Não aconteceu nada fora do âmbito pessoal que valesse a pena ocupar o meu tempo escrevendo ou o seu tempo lendo!

O que, por exemplo, eu poderia escrever com algum proveito sobre o horário eleitoral digno do país de Pinóquio, com políticos gastando milhões de reais para se eleger a um cargo com salário de pouco mais de 10 mil por mês, enquanto anuncia honestidade e seriedade?

O que eu poderia escrever com algum proveito sobre imprudência e falta de educação no trânsito?

O que eu poderia escrever com algum proveito sobre o oportunismo de pseudo-amigos que ignoram o bom se nso e vituperam a boa fé, para não dizer a nossa mínima inteligência?

O que eu poderia escrever com algum proveito sobre a propaganda enganosa de um chuveiro queimado que só tinha embalagem e preço?

O que eu poderia escrever com algum proveito sobre o infeliz retorno do “rei dos ringues” em horário nobre da TV incentivando mulheres a desenvolverem corpos musculosos e a se digladiarem, enquanto educadores arduamente tentam atenuar a violência na sala de aula?

O que eu poderia escrever com algum proveito sobre o vídeo mais assistido na semana (top 10!) onde há um adolescente caindo de uma mesa?

O que eu poderia escrever com alguma audiência sobre qualquer coisa que eu e você Franco possamos chamar de “edificante”, enquanto centenas de monografias são despejadas por renomada faculdade nos lixões de Brasília?

Então, observei que cada parte do nada representava o vazio que boa parte daquelas pessoas estão vivendo. Quanto maior a quantidade de bens e serviços anunciados na mídia, mas por alguma limitação financeira são quase que impossíveis de serem adquiridos por todos, resta ao sujeito encontrar uma forma para anestesiar-se da dor de não ter aquilo que foi cobiçado. Usufrui-se de qualquer coisa como se fosse a melhor coisa do mundo, ainda que seja o nada, o vazio, o oco!

O jeito é ser realista com as expectativas e mantê-las sob controle. Não há muito que se esperar das pessoas, em especial dos ludibriosos candidatos; dos insolentes motoristas; da embustice marketeira nos super-chuveiros feitos de pipoca; das perniciosas recreações televisivas que incitam por atacado o que educadores tentam amenizar à varejo... Chega! Já escrevi muito so bre nada!

Diante de tanto nada, sugiro um desafio a mim e a você Franco : Ficar de olho nas nossas expectativas para que elas não saiam da dose saudável. Pensemos bem onde (ou em quem) temos investido expectativas erradas, mal dosadas e, ao invés de esperar mais do que se possa conseguir de verdade, tomemos a iniciativa de compreender e tolerar mais do que cobrar e comparar. Não será fácil, eu sei, por isso é um desafio! Topa?!

Essa tal empregabilidade

Samir Adnan Jbeili* - samirconsultoria@gmail.com

As grandes empresas alegam que estão em uma “época de mudanças”, em que procuram se modernizar e enxugar seus quadros de pessoal, é mais importante então a capacidade profissional do que a oportunidade almejada, exigindo que as pessoas tenham maior necessidade de aprender e se adaptar às mudanças exigidas pelo mercado. Mas eu pergunto, todas as épocas não são de mudanças!?

Nos idos de 1800, imperava os trilhos de ferros e suas Maria – fumaças levando o desenvolvimento a várias regiões do mundo. Era, no entanto, mais uma “época de mudanças .” Máquinas reduzindo o trabalho braçal, mas o anseio pelo desenvolvimento, fazendo com que as pessoas não parassem no tempo e se qualificassem para estar no exigente mercado de trabalho. Mas, pode se notar que de l&aacut e; para cá, pouca coisa mudou.

Com a redução dos postos de trabalho devido a computadores e robôs que fazem o trabalho de vários homens, começa a surgir uma nova proposta onde as pessoas não procuram mais um emprego tradicional e sim, trabalho qualitativo, passando a oferecer soluções para os diversos problemas que as empresas possam enfrentar.

Esta nova ideologia das empresas e do trabalhador, que vem sendo chamada de empregabilidade, deve redirecionar as relações capital/trabalho na área da informação. As pessoas que quiserem progredir devem buscar o (auto) desenvolvimento.

Então, não devemos ficar de braços cruzados, esperando a melhor oportunidade no melhor momento, precisamos nos mexer e já!

O mais importante no perfil de um profissional é a sua disponibilidade em se dedicar completamente a os desafios de seu trabalho, superar as expectativas das empresas e mais do que isso, aprender a se relacionar - de verdade - com outras pessoas. Só assim, se descobre a real diferença entre máquina e o homem.

O conhecimento tornou-se o principal ingrediente do que produzimos, fazemos, compramos e vendemos. Resultado: administrá-lo tornou-se a tarefa econômica mais importante dos indivíduos, das empresas e do país.Você se conhece!?
Conhecer-se passou a ser a chave da virada para o sucesso profissional e realização pessoal.

Um dos pontos chaves na sua vida profissional é ter CRIATIVIDADE e fazer a DIFERENçA.

Faça a diferença desde já:
- Seja participativo sem esquecer-se das opiniões da equipe.
- Seja eficaz, sem ser desorganizado.
- Seja sincero, sem ser mal educado.
- Seja líder, sem ser chefe.
- Seja ético, seja honesto, seja coerente, seja amor, seja solução,
- Seja ouvido, seja olho, seja próspero.
- SEJA VOCê


Praticar sempre e manter em pleno funcionamento, os principais fundamentos do marketing pessoal, como: A habilidade do raciocínio; A formação da própria opinião; Respeitar a opinião alheia; Saber associar a imagem aos conceitos; Cuidar da própria imagem; gera dia a dia uma maior autoconfiança sem cair na tentação da prepotência.

Nestes últimos tempos, a importância óbvia da criatividade em parceria com o bom senso, tornou-se um fato evidente, imediato e necessário para a tal “empregabilidade”.

Lembre-se sempre, você pode transformar sua vida, depende só de você, pois a escolha é sempre sua.

*Samir Jbeili é Diretor de Vendas e MKT, Estrategista em Marketing pela UnB e Consultor de Marketing. Diretor de Marketing e Sócio proprietário da UnicEAD. Contatos: samirconsultoria@gmail.com

A nociva singularidade do óbvio!

Prof. Chafic Jbeili – www.unicead.com.br

Tudo que é óbvio também é cômodo porque dá segurança. A garantia das respostas prontas e o apego às certezas facilitam em muito a rotina diária, favorece a lei do menor esforço. Em contrapartida, a chancela do óbvio leva o sujeito à estagnação do pensamento e à zona de conforto . Penso ser preciso provocar movimento às partículas de certezas que o ego força decantar no lago escuro e profundo do inconsciente, na maioria das vezes simplesmente por comodidade.

Em desconfortável exame a uma dessas partículas constatei, à contra gosto no primeiro momento, que nada pode ser mais ilusório do que aquilo que se apresenta como óbvio. Como é difícil aceitar rápido tal verdade sem ficar contrariado! Mas depois que se aceita a possibilidade deste fato, novos e largos horizontes se consolidam trazendo brilhantes perspectivas sobre uma coisa que parecia resolvida. é como se tentássemos guardar e preservar uma pequena semente ao invés de concordar enterrá-la e destruí-la para que dela surgisse uma árvore.

Ao mostrar uma semente a alguém e perguntar a esse alguém o que ele vê, a resposta óbvia seria “uma semente”, porém, ao mostrar uma semente a um visionário certamente ele dirá “vejo um pomar!”. Em continuidade, o que você vê quando olha uma semente, um objeto qualquer, seu emprego, seu casamento ou a si mesmo quando olha no espelho? Muito pouco além do óbvio, certo? Agora tente ampliar esta visão e enxergar além daquilo que se vê! Logo logo uma sensação de esperança, de fé e de grandeza começará tímida e irá aumentando aos poucos. Acostumamos a ver apenas o óbvio, mas é preciso enxergar além daquilo que se pode ver, ampliando as perspectivas (e não expectativas) sobre as coisas e as pessoas como elas são ou se apresentam.

Sim! Para o homem comum nada e ninguém está além da forma como se apresenta, enquanto para o homem de visão nada e ninguém é exatamente o que parece ser e, por isso, a aceitação na obviedade das coisas não combina com a prosperidade, com o crescimento, com o milagre, como não deveria combinar com a aprendizagem também. Um professor comum vê um aluno apenas como mais um a-lumem ou “sem luz”, enquanto o educador vê o educando como um agente de transformação social e guardião do planeta, daí começa a tratá-lo como tal, ao invés de limitar-se a enxergá-lo apenas como um incompetente e infeliz marginal vítima de uma família desestruturada e refém de um sistema, obsoleto, corrupto e ineficiente, por exemplo.

Nesse sentido, agarrar-se ao óbvio evita gastar grande quantidade de valiosa energia que é desprendida à toa só para a manutenção da aparente condição de ser, estar e possuir, e cuja tentati va do homem comum é a de imprimir a inquestionabilidade às coisas, enquanto que para o visionário a coisa óbvia é em si uma incoerência no mínimo limitadora, para não dizer absurda. O homem comum contenta-se em limitar-se a reclamar do mal feito, enquanto o visionário inquieta-se em seu íntimo ante às suas certezas, busca alternativas, cria oportunidades e não acredita no que vê, mas no que pode fazer daquilo que viu.

A obviedade é contraproducente, pois sugere a estagnação pela suposta conclusão final, pronta, acabada e não suscetível a variações, trasnformações, melhoramentos. São assim as certezas que não se quer questionar, por à prova. Assim, nenhuma pergunta pode ser considerada boba ou descabida, a não ser pelo homem comum, porém oportuna e instigante para o homem br ilhante, bem sucedido e é assim que educadores e educandos precisam se sentir enquanto mediam e partilham conhecimentos, experiências e aprendizagens.

Depois de relutar decidi não mais aceitar o óbvio em seu estado natural, porque as pessoas são singulares e cada qual tem um jeito especial e único de ser e fazer as mesmas coisas, mas de formas diferentes, em sentidos e momentos distintos e intenções muito subjetivas, contrariando toda e qualquer forma de obviedade, revelando de modo incômodo que a obviedade nada mais é do que uma comodidade da mente enfastiada, inerente ao homem comum, cansado, sem esperança, que foi estimulado a se limitar às suas certezas e por isso mostra-se inseguro, indeciso e mal sucedido como ser humano, obviamente! Mas, a partir de agora não mais tão óbvio para mim ou para você, certo?

Abraços,

Chafic Jbeili

O Livro dos feitos notáveis

Prof. Chafic Jbeili, pela graça de Deus! www.unicead.com.br

Deus me contou em sonho uma história que agora compartilho com você Franco .

Sonhei que um homem de idade avançada, muito respeitado em sua comunidade e bastante conhecido na vizinhança do município onde habitava havia cinquenta anos estava cabisbaixo, triste, submerso no ócio daqueles dias maus. Parecia confuso, com o olhar fixo mirando o vazio, silenciosamente vagueando na oscilação de seus pensamentos, como quem busca algo sem saber o quê nem aonde encontrar.

Sua aparência não tinha formosura e sua apresentação não tinha graça. Aquele senhor parecia estar abando nado por si mesmo, largado à margem da sociedade e esquecido pelos familiares, mas algo de muito especial prendia minha atenção naquela cena, o que seria? Interessante que a imagem do velho não requeria de mim sentimento de pena ou de compaixão. Meu sentimento era de querer aprender! Mas, pensando bem, o que eu poderia querer aprender com um homem aparentemente fracassado, perdido, largado ao léu da sorte?

No sonho, aproximei do velho e perguntei se estava tudo bem. Ele suavemente retrucou: “Algumas coisas não saíram como eu desejava”. Então, perguntei se podia me assentar ao seu lado e ouvir um pouco de sua história. Aquele homem levantou a cabeça, olhou para mim e seus olhos estavam diferentes, começou a sorrir enquanto começava lembrar e contar sua história de vida, desde o princípio, a começar pelo nascimento pré-maturo, tur bulento, mas que brava e milagrosamente havia sobrevivido e por isso foi batizado de Vitório Augusto e, em posição napoleônica, revelou que o significado de seu nome era “Nobre vitorioso”!

Ao dizer o significado de seu nome e rememorar como venceu os desafios que a vida lhe apresentou ao longo do tempo em que viveu sua infância, adolescência, juventude e vida adulta aquele homem se levantou, começou a gesticular com firmeza dando ênfase às coisas que falava. Ele, além disso, colocava cada vez mais ênfase no tom e volume de sua voz, de forma que outras pessoas se aproximavam para ouvir sua fascinante história, repleta de angústias, apertos, traições, doenças, perseguições e muitos desafios, mas para cada um dos males que viveu também contou como conseguiu superá-los e vencê-los de forma íntegra e hone sta, na medida que lhe era possível e razoável.

Ele gostava de lembrar quem foi e aprovava as coisas que havia feito. Isso é muito bom!

Passei horas de sonho, quem sabe minutos, como se fossem dias ouvindo a vibrante história daquele homem. Com o coração leve e o corpo descansado comecei a me afastar dele, como quem vai embora e ao olhar para trás o vi ainda falando às autras pessoas com a eloqüência verbal e gestual característica dos mestres gregos sofistas oriundos de Atenas, Jônia e Magna, berços da filosofia clássica, como se pode estudar nos livros de história e cultura geral.

Acordei energizado, alegre, esperançoso, feliz por ter aprendido que além de uma boa e forte conversa com Deus, o melhor remédio para aqueles dias maus, onde se é acometido por tristeza, desânimo, cansaç ;o, indignação ou medo do futuro é relembrar como os desafios do passado foram superados. é preciso lembrar quando os problemas pareciam sem solução, sem saída e de repente, tal como o ancião do sonho, de aparentemente fraco e moralmente abatido passou a ser agente de forças, ânimo e esperanças.

é sabido que cada pessoa diz ser aquilo que lembra de si. Como em geral as coisas que não deram certo ocupam mais espaço na mente, então ocorre a dissonância, quando as pessoas tendem a lembrar de si de forma negativa e até pejorativa alterando muito a percepção sobre o que elas realmente são de fato! Nessas horas uma águia é capaz jurar que é galinha e não tem santo que a convence da realidade!

Tive então a idéia de criar e incentivar outras pessoas a escreverem para si o seu “livro pessoal dos feitos notáveis”. Pegue um caderno capa dura e escreva, ano a ano, a partir do seu nascimento até o dia de hoje seus momentos de vitória. Traga à memória tudo quanto lhe for possível lembrar daquilo que deu certo em cada ano de sua vida. Registre neste caderno desde aquela corrida de pega-pega que você venceu dos colegas quando era criança e até aquele verdadeiro milagre com o qual você foi agraciado ou agraciada. Lembre-se daquela viagem fantástica ou de qualquer outro evento positivamente importante e que considere notável à época.

Quando eventualmente um daqueles dias maus bater à sua porta, abra seu livro dos feitos notáveis e releia sua história para ele! Diga o significado de seu nome e conte ao dia mau o tamanho de sua força, inteligência e fé. Faça como o Sr. Vitór io Augusto e mostre como você venceu várias vezes os desafios que a vida lhe apresentou. Tranquila e seguramente ele, o dia mau, ficará muito mais temeroso de você do que você dele!

Acesse este texto diretamente no blog e registre seu cometário!

Abraços,

Prof. Chafic

O que está pronto acabado está!

Prof. Chafic Jbeili - www.unicead.com.br

“O que vale a pena ser feito, vale a pena ser bem feito!”. Com esta frase recebi do comandante da 4ª BDA INF MTZ (lê-se: Quarta Brigada de Infantaria Motorizada) as minhas boas vindas ao Exército Brasileiro para o cumprimento do serviço militar, em 1988.

Desde engraxar o coturno, limpar o fuzil e até a mais complexa das tarefas militares, tudo deveria ser muito bem feito. N&at ilde;o há princípio melhor do que este para evitar o retrabalho e tornar produtiva uma atividade importante: Faça bem feito para fazer uma vez só!

Se a primeira impressão é a que fica, então o brilho do coturno faz sentido! Pensar assim estimula a busca pela excelência em tudo que se propõe fazer. Quem é desleixado com o brilho do coturno, corre o risco de o ser também com a limpeza do fuzil e, por consequência, incorporar o hábito de fazer as coisas de qualquer jeito. Uma arma mal limpa corre o risco de não funcionar naquele momento de vida ou morte, podendo colocar em risco a própria vida e a vida de toda uma guarnição.

Sabe-se que o padrão de comportamento consciente ou inconsciente determina como a pessoa faz quase a totalidade das coisas em sua rotina diária. Considerando mínimo grau de variação de esmero ou displicência para mais ou para menos, nessa ou naquela tarefa, de modo geral o padrão habitual prevalecerá em quase tudo o que a pessoa faz no dia a dia. O maior dos estragos começa sempre com o menor dos desleixos.

Observe as pessoas com quem você trabalha ou convive e procure identificar àquelas que tratam, o tempo todo, as coisas dela e a dos outros de forma displicente além da conta. Depois de identificá-la, redobre sua atenção com essa pessoa, pois muito provavelmente ela poderá colocar em “xeque” a reputação e o trabalho de todos. é comum e natural a maioria das pessoas ser mais criteriosa com uma coisa do que com outra, porém, salvo raríssimos casos, a pessoa displicente com quase tudo que está sob sua responsabilidade ou está à sua mão para fazer, proporcionalmente também o será no ex ercício de sua profissão.

Na guerra, o inimigo nunca dará uma segunda chance ao soldado desleixado. O tiro mal dado além de não efetivar o objetivo da missão poderá denunciar a posição do atirador e torná-lo vítima ao invés de herói. Na vida, não é diferente! Há coisas que precisam ser realizadas com maestria logo da primeira vez, pois muito provavelmente o tempo não permitirá ajustes e o mal feito se eternizará no currículo e na vida de quem cometeu aquele lapso, tornando-se verdadeiras assombrações por um bom tempo, quem sabe por toda a vida.

A princípio o erro involuntário não deve ser considerado vergonhoso e dificilmente causará maiores danos a não ser que sua existência se deu por imperícia, negligência ou imprudência. Pior quando causa danos a terceiros. Claro que as oportunidades sempre surgem, porém aquela batalha, aquela corrida, aquela tarefa ou aquela aula nunca mais será possível realizá-las pela segunda vez, no intuito de alterar o resultado anterior. O tempo é implacável com isso e o que está feito jamais estará por fazer!

Isso quer dizer que há profissões, papéis ou tarefas em que a pessoa, dependendo do momento, deverá ser capaz manter alto padrão de disciplina, concentração e rigor metodológico para minimizar as possibilidades de erro e evitar colocar em maior risco aquilo que é por si só por demais arriscado, por isso eu creio no princípio de que tudo o que vale a pena ser feito, vale a pena ser bem feito!

Mesmo havendo lógica no erro; mesmo sabendo que errar é humano; mesmo acreditando que todos merecem nova chance; mesmo a pe ssoa se redimindo, assumindo, pagando ou se retratando publicamente por um deslize cometido; mesmo sabendo que o que não tem solução solucionado está, do mesmo modo, aquilo que está pronto acabado está!

Abraços,

Prof. Chafic

Várias perguntas, uma só resposta!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Prof. Chafic Jbeili – www.unicead.com.br

A semana que passou foi marcada por muitas perguntas que fiz a mim mesmo e às outras pessoas que estavam por perto. Lembrei-me de minha infância, no período dos três aos sete anos mais ou menos, época do desenvolvimento infantil também muito conhecida como “fase dos porquês”. A propaganda já dizia: “não são as perguntas que movem o mundo e sim as respostas”. Estive a buscá-las!

Queria saber por que várias casas de trabalhadores estavam sendo derrubadas, enquanto casa de traficante só cai na gíria, pois em minha opinião casa de criminoso, quando devidamente julgado e sentenciado como tal, deveria ser confiscada pelo Estado, leiloada e revertida em moradia para famílias trabalhadoras. Resposta? Estupidez das leis!

Queria saber por que uma criança de oito anos traz para casa um dever de matemática solicitando que pinte seis bolinhas vermelhas e cinco azuis e coloque o resultado, enquanto o dever de português solicita que esta mesma criança interprete um texto de uma página e faça uma “resenha” daquilo que entendeu do que leu. A de matemática a subestima, enquanto a de português a superestima. Resposta? Estupidez dos métodos!

Queria saber por que o processo licitatório para capacitação de professores nos municípios é tão exigente e exacerbadamente descabido na lista de documentações, certidões e comprovações solicitadas, chegando a inviabilizar projetos de apenas quatro mil reais para um seminário completo sobre Educação Inclusiva com material e palestrantes vindo de três estados, enquanto para a liberação das verbas indenizatórias de autoridades públicas exige apenas apresentação de Cupom Fiscal e uma única assinatura para pagar dezenas de milhares de reais com gastos de uso pessoal em serviço. Resposta? Estupidez dos processos!

Queria saber por que ainda há professor chamando aluno de burro; por que há policial a vender armas para bandidos; por que há médico a fazer abortos clandestinos; por que há dono de farmácia a comercializar Citotec sem receita; por que há algum acadêmico de psicologia considerando-se herdeiro direto, único e exclusivo de fato e de direito sobre toda ciência, técnica, estudo ou qualquer outra coisa que inicia ou venha a iniciar com o prefixo psi como se a psicologia fosse completamente autônoma e independente das demais ciências; ou por que, por exemplo, para que servem todos os testes, provas e exames do Detran se ainda é necessário construir quebra-molas nas ruas? Por que os bancos protegem mais o dinheiro do que as pessoas? Resposta? Estupidez dos critérios!

Queria saber de que adianta votar neste ou naquele candidato se o voto é do partido e o partido destina o voto a quem quiser. Queria saber também em que horário os juristas escrevem tantos livros, enquanto milhares de processos se acumulam à espera de análise e deferimento? Estupidez da democracia e da gestão pública!

Queria saber por que quase a totalidade das leis produzidas pelo Poder Legislativo serve apenas para gerar gastos extras para o povo, a exemplo do caríssimo kit de primeiros socorros que não vingou, mas obrigou milhões de motoristas a comprá-lo; das ridículas e novas tomadas elétricas e agora a obrigatoriedade das cadeirinhas. Estupidez na legislação em causa própria!

Bem feito para o povo! Não fosse pela tácita estupidez humana não seria necessário manter três poderes com um bando de estúpidos corruptos governando, legislando e julgando outros tantos estúpidos em função do controle da estupidez do povo. Não fosse pela tácita estupidez humana não seria necessário o gasto anual de doze trilhões de dólares com armas e equipamentos de guerra, enquanto um terço da população mundial carece de pão e água. Igualmente, não seria necessário este singelo autor minutar sobre isso.

Como se vê, foram muitos porquês e não listei todos para não cansar os ilustres leitores, se é que já não o fiz, porém fica a reflexão sobre a possível existência de uma única e multifuncional resposta para todas essas perguntas: Estupidez!

Sim! Estupidez dos homens que fazem as estúpidas leis; dos que estupidamente as fazem vigorar; daqueles que as permitem serem impostas sem que sejam questionadas ou impedidas de vigorar; daqueles que desprovidos de bom senso as executam; e daqueles que ignoram aquelas que não são estúpidas, justificados naquelas que são!

Como bem disse o escritor luso, Camilo Ferreira, “Os estúpidos guerreiam barbaramente o talento, são os vândalos do mundo espiritual”, abonando a visão que Arnaldo Jabor sintetizou sobre nosso país em crônica recente: “O Brasil está tonto, perdido entre tecnologias novas cercadas de miséria e estupidez por todos os lados”.

Estupidez foi, sem dúvida, a única resposta que encontrei e que impecavelmente pontuou todas as minhas questões, tornando-se nessa semana a resposta universal mais aplicável para todas as minhas perguntas.

Experimente usar a palavra estupidez como resposta a algumas de suas perguntas, ela pode explicar quase tudo que eventualmente não tiver melhor réplica!

Abraços,

Prof. Chafic Jbeili

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Perda de memória pode estar relacionada a falta de exercícios para o cérebro

Zero Hora | Saúde | 07/09/2010 18h10min

Segundo especialistas, para deixar a mente afiada, é preciso tirar o cérebro da zona de conforto

Assim como o resto do corpo, o cérebro também precisa de exercícios. A falta de exercícios físicos atrofia os músculos da mesma maneira que não treinar o cérebro acaba prejudicando a memória, segundo o neurologista Paulo Bertolucci, da Universidade Federal de São Paulo.

Ao contrário do que se pensava há alguns anos, pesquisas recentes têm mostrado que apesar de envelhecer, o cérebro mantém uma capacidade extraordinária de desenvolvimento e recuperação. O que mostra que qualquer um pode ter uma memória tão boa quanto a de um jovem. Isso porque, de acordo com o neurofisiologista Avelino Leonardo da Silva, da Unesp, não há grande perda de neurônios com o passar do tempo. O que ocorre é que se eles ficam inativos por falta de aprendizado e treino.

Stock Photos, Divulgação /
Segundo especialistas, para deixar a mente afiada, é preciso tirar o cérebro da zona de conforto combinando três fatores: novidade, variedade e dificuldade crescente

Segundo especialistas, para deixar a mente afiada, é preciso tirar o cérebro da zona de conforto combinando três fatores: novidade, variedade e dificuldade crescente. Por isso é necessário sair da rotina, estimular o cérebro com coisas que ele identifique como novas.

Um exemplo são as neuróbicas — "aeróbicas dos neurônios" — quando pequenas mudanças no dia a dia já fazem diferença, como escovar os dentes com a mão contrária da de costume, andar de costas, usar o relógio no pulso direito (caso o coloque no esquerdo diariamente), buscar caminhos alternativos para ir ao trabalho...

No Brasil, já existem escolas que funcionam como "academia cerebral" e ajudam pessoas que querem recuperar a memória. O exercício cerebral ajuda a diminuir os famosos brancos, melhora da autoestima e segurança, a manutenção da coordenação motora e a socialização.